A equipe coordenadora do projeto “Lavanderias coletivas e agroecológicas: mulheres camponesas construindo tecnologias sociais, inovação e práticas sustentáveis” assinou no último dia 18 de junho o contrato para o início das obras, em um ato no Gabinete da Reitoria, com a empresa contratada e a Fundação Guimarães Duque – FGD.
Neste primeiro momento, serão iniciadas a construção de três lavanderias no Rio Grande do Norte, sendo elas no PA Mulunguzinho, Mossoró; PA Arizona, em São Miguel do Gostoso; e PA Santa Maria na Agrovila Tabuleiro Alto, na cidade de Ipanguaçu.
A proposta tem a finalidade de fortalecer a agricultura familiar e o trabalho das mulheres camponesas prioritariamente de assentamentos rurais e de Comunidades Quilombolas do Semiárido nordestino. As ações visam ampliar a tecnologia e inovação nas áreas de assentamentos rurais com lavanderias coletivas e agroecológicas, em que o efluente de esgoto gerado na atividade seja utilizado como fonte hídrica para a irrigação de fruteiras e hortaliças após tratamento
Para o funcionamento energético do sistema de captação hídrica, o funcionamento da lavanderia e a produção irrigada será utilizado energia solar. O projeto piloto prevê a formação de mulheres rurais, bem como agentes de ATER e profissionais das ciências agrárias, além de intercâmbios entre os estados da Federação Brasileira visando testar a tecnologia social, construindo conhecimento que possa, consequentemente, fomentar políticas públicas nacionais relacionadas ao fortalecimento de práticas agroecológicas e coletivas para mulheres camponesas.