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Comunicação

Estudantes de Upanema testam projeto de ciência em laboratórios da Ufersa

Extensão, Pesquisa 11 de outubro de 2024. Visualizações: 173. Última modificação: 14/10/2024 14:23:46

Da esquerda para a direita: Matheus Klisman, Elienai Carvalho, Maria Clara Tavares e Aldefran Anderson. Juntos, eles elaboraram o projeto “Natural Solvent – uma alterantiva ecológica e sustentável ao solvente”. Foto: Assecom/Ufersa.

Com o objetivo de fabricar um solvente menos prejudicial à saúde de trabalhadores da construção civil, dois estudantes da cidade de Upanema elaboraram um projeto que está entre os finalistas da Feira de Ciências do Semiárido Potiguar, marcada para o início do mês de dezembro, em Mossoró. Na fase final de preparação, os alunos visitaram no dia oito de outubro laboratórios do Centro de Engenharias da Ufersa, onde contaram com o apoio de alguns pesquisadores para a fase de aferição dos resultados.

Elienai Carvalho e Maria Clara Tavares cursam o 9º ano na Escola Evangélica Professor José Inácio da Costa. Eles contam que tiveram a ideia de fabricar um solvente a partir de produtos naturais durante uma aula de ciências, ministrada pelo professores Aldefran Anderson, aluno egresso do curso de Licenciatura em Educação no Campo (Ledoc) da Ufersa; e Matheus Klisman, da área de Matemática.

O pesquisador Raniere Valença (à esquerda) acompanhou os alunos da cidade de Upanema durante visita aos laboratórios. Foto: Assecom/Ufersa.

“Nós usamos o óleo de côco, óleo de limão, álcool 70%, vinagre, sal e suco de limão”, enumera a estudante Maria Clara. “A gente percebeu os impactos negativos que o solvente traz para a saúde pública, e a partir daí fomos pensando em uma alternativa com produtos naturais”, detalha.

Na Ufersa, a dupla de alunos conseguiu apoio de professoras do curso de Licenciatura em Educação no Campo (Ledoc) e dos pesquisadores Frederico do Carmo Ribeiro e Raniere Valença, vinculados ao Núcleo de Pesquisa em Economia de Baixo Carbono (NPCO2). A parceria permitiu que o solvente fabricado por eles fosse testado em equipamentos modernos, que puderam indicar com precisão as medidas de densidade e viscosidade do produto.

“Nossa intenção é que essa experiência sirva de estímulo para que eles continuem interessados em fazer ciência”, afirma o pesquisador Raniere Valença. “Tem muita gente que só começa a fazer pesquisa depois de chegar à universidade e eles já estão começando agora, assim como muito outros alunos que têm a oportunidade de participar das feiras de ciência”.