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Comunicação

Ufersa ganha Biotério para a realização de pesquisas com roedores

Gestão, Pesquisa 23 de agosto de 2024. Visualizações: 242. Última modificação: 23/08/2024 22:40:32

Biotério da Ufersa foi entregue a comunidade acadêmica pela reitora, professora Ludimilla Oliveira/Foto: Eduardo Mendonça

Com capacidade para abrigar até 1.500 animais, a Universidade Federal Rural do Semi-Árido conta com um Biotério específico para a realização de experimentos com roedores – ratos e camundongos. A entrega da nova unidade de pesquisa foi feita pela reitora, Ludimilla Oliveira. “Representa um desafio após a superação de muitas dificuldades, principalmente, no que se refere às adequações que foram propostas ao projeto inicial”, lembrou Ludimilla.

Reitora lembrou do esforço para instalar a unidade/Foto: Eduardo Mendonça

A reitora entrega para a comunidade acadêmica um equipamento novo com fins específicos e com condições diferenciadas. “Desejo que vocês possam aprimorar as pesquisas que já são realizadas e que com a melhoria das condições estruturais, possam captar recursos, para grandes projetos e, consequentemente, lançar o nome da Ufersa. Não tenho dúvidas que esse laboratório vivo de testagem e experimentação, trarão resultados significativos para os seres humanos”, afirmou a reitora.

Para a professora Cibele Borges, que realiza pesquisas com roedores, o Biotério representa a geração de muitos trabalhos científicos, levando a um maior reconhecimento da instituição. “A minha vida faz parte disso, só sei trabalhar com a reprodução de roedores. Estar aqui hoje é uma honra”, afirmou.

Biotério tem capacidade para abrigar 1.500 roedores/Foto: Eduardo Mendonça

O Biotério conta com quatro salas, sendo duas de criação e duas de experimentação; vestiários, banheiros, sala administrativa, copa, laboratório de experimentação, sala de certificação e almoxarifado. Atualmente, a universidade desenvolve experimentos com a utilização de vape (cigarro eletrônico), antibióticos, ansiolíticos, suplemento alimentares, entre outros.

Para o professor Marcelo Bezerra, o Biotério é um sonho antigo dos pesquisadores da Ufersa. “Estar diante de um prédio físico que sonhamos há tanto tempo, uma luta sonhada por muitos professores que participaram desta conquista desde a elaboração da planta”, lembrou. O professor também agradeceu as gestões da Universidade  que contribuíram para a conquista.

Professor Marcelo acredita no incremento das pesquisas/Foto: Eduardo Mendonça

Sobre a importância do Biotério, o professor Marcelo Bezerra explicou que é um local para manutenção de animais sobre rigorosa experimental científica – ambiente controlado. “Temos um biotério para roedores. Aqui, ratos e camundongos, animais que são utilizados mundo a fora em vários procedimentos de experimentação científica que, inclusive, também tem implicação humana”, afirmou Marcelo Bezerra.

O professor explicou que os roedores são espécies que possuem uma aproximação no metabolismo de todas as características fisiológicas. “Conseguimos extrapolar o que esses animais sentem a partir de algum experimento também com humanos, daí, são animais bastante utilizados pela ciência”, considerou.

Marcelo acrescentou que a inauguração do Biotério representa o início de que muita coisa irá melhorar. “Um ponta pé importante e fundamental para que a Ufersa ganhe respeito por dispor de um ambiente de qualidade para o desenvolvimento de pesquisas científicas”, concluiu.