A reitora da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), professora Ludimilla Oliveira, participou na manhã desta quinta-feira, dia 19, da reunião convocada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com os reitores e reitoras das universidades e institutos federais, em Brasília, no Palácio do Planalto.
O encontro acontece em menos de um mês depois da posse do novo Governo e sua equipe ministerial. A reitora da Ufersa destaca as boas expectativas da agenda. “Só tenho expectativas boas, porque o comprometimento é o de que não irá faltar investimentos para a ciência e tecnologia e nem para a educação do País. A gente está para trabalhar pela educação, então isso nos deixa feliz”, declara a professora Ludimilla Oliveira.
A programação iniciou com pronunciamento do presidente Lula, que enfatizou o empenho do novo Governo com a Educação. “Estou alegre por estar com vocês [reitores e reitoras], porque temos outra vez a chance de mexer com a educação, que é a única coisa que pode salvar este País”, disse ele, complementando que somente a educação “pode fazer este País deixar de ser um eterno país em desenvolvimento para se transformar em um país desenvolvido”.
Na mesa de autoridades, ao lado de Lula também estavam o ministro da Casa Civil, Rui Costa, a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, e o ministro da Educação, Camilo Santana. Em sua fala, o novo titular do MEC reforçou a importância dos investimentos na área. “Nenhum país, nenhum Estado, nenhuma nação cresce, se desenvolve e gera justiça social sem investir em educação, sem investir em ciência e tecnologia, isso garante soberania para o país”, disse Camilo Santana.
Santana também apontou os principais desafios da sua pasta, sobretudo na dimensão do Ensino Superior. Entre os focos da nova gestão do Governo Lula estão o acesso, oferta e ampliação no número de vagas; combate à evasão nas universidades; reajuste das bolsas de pós-graduação, que desde 2013 estão com os valores congelados; retomada das obras paralisadas nos campi universitários e respeito à autonomia das instituições.
Também foi mencionada a criação do Sistema Nacional de Educação que, conforme explanou Santana, deverá direcionar um olhar sistêmico da creche à pós-graduação. Neste sentido, o ministro também relembrou o trabalho para o novo Plano Nacional de Educação, que se vence em 2024.