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Comunicação

Caadis representa a Ufersa em Marcha das Mulheres Negras

Responsabilidade Social 26 de agosto de 2015. Visualizações: 888. Última modificação: 26/08/2015 07:33:25

A Universidade Federal Rural do Semi-Árido, por meio da Coordenação de Ação Afirmativa, Diversidade e Inclusão Social – CAADIS participa no dia 27 de agosto a “Marcha das Mulheres Negras 2015: Contra o racismo e a violência e pelo bem viver”. O evento, que lançará o Comitê Impulsor de Mossoró para a Marcha da Mulher Negra será no Sindicato dos Comerciantes – SECOM, na Rua Jerônimo Rosado, 313, Centro, das 8h às 13h.

A Marcha foi idealizada, no Tulip Inn Hotel, Salvador-BA, por ocasião do Encontro Paralelo da Sociedade Civil para o Afro XXI: Encontro Ibero Americano do Ano dos Afrodescendentes (16 a 20 de novembro de 2011) e será construída até 18 de novembro de 2015. Trata-se de uma iniciativa de articular as mulheres negras brasileiras. A intenção é aglutinar o máximo de organizações de mulheres negras, assim como outras organizações do Movimento Negro, sem dispensar o apoio de organizações de mulheres e de todo tipo de organização que apoiem a equidade sociorracial e de gênero.

O evento tem como objetivo homenagear as mulheres negras e pardas, e lutar em defesa da cidadania plena das mulheres negras brasileiras. Defende que elas são cerca de 49 milhões espalhadas por todo o Brasil, que o racismo, o machismo, a pobreza, com a desigualdade social e econômica, tem prejudicado as suas vidas, rebaixando a autoestima coletiva e a própria sobrevivência. Que fortalecimento da identidade negra tem sido prejudicado ao longo dos séculos pela construção negativa da imagem do negro, especialmente da mulher negra, desde a estética até ao papel social, as negras continuam recebendo os menores salários e são as que mais têm dificuldade para entrar no mundo do trabalho. A construção do seu papel social é sempre pensada na perspectiva da dependência, da inferioridade e da subalternização, dificultando a sua inserção espaços de poder, de gerência e de decisão, quer seja no mercado de trabalho, quer seja no campo da representação política e social. As mulheres negras sustentam o grupo familiar desempenhando tarefas informais, que as levam a trabalhar em duplas e triplas jornadas de trabalho e que ainda há os direitos humanos (direitos civis, políticos, econômicos, sociais, culturais e ambientais) plenamente a serem respeitados.

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