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Comunicação

Produto que prolonga vida útil de frutas traz nova patente para a Ufersa

Inovação, Pesquisa, Pós-graduação, Reconhecimento, Tecnologia 29 de julho de 2025. Visualizações: 166. Última modificação: 30/07/2025 09:02:31

Lucas Perdigão (à esquerda) e Luiz Paulo Queiroz. Foto: Assecom.

Um produto inovador desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) para conservar frutas resultou na concessão da 20ª patente da instituição. A tecnologia consiste em uma mistura filmogênica composta por alginato extraído da alga marrom (Dictyota mertensii) e cera de abelha, que é utilizada como revestimento para prolongar a vida útil de frutas como o maracujá amarelo.

Esta é a terceira patente que resulta diretamente da tese de doutorado de Luiz Paulo Queiroz, egresso do Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente da Ufersa (Prodema). Além das três patentes concedidas pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), o trabalho também rendeu a publicação de quatro artigos em periódicos de alto impacto.

Confira a relação de patentes já conquistadas pela Ufersa

“A grande inovação deste biocompósito está na otimização das formulações. Não se trata de uma mistura aleatória, mas de uma composição tecnicamente ajustada para oferecer as melhores propriedades de conservação”, explica o professor Luiz Paulo Queiroz, docente do Instituto Federal de Educação do Ceará (IFCE) – Campus Limoeiro do Norte – e professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais (PPGCEM) da Ufersa.

Além do professor Luiz Paulo Queiroz, a pesquisa contou com a colaboração dos professores Ricardo Henrique de Lima Leite e Edna Aroucha, do estudante de Engenharia Química Lucas Perdigão e de servidores técnicos-administrativos da Ufersa que atuam nos laboratórios onde os experimentos foram conduzidos, com destaque para o Laboratório de Tecnologia de Alimentos.

“Essa é uma equipe multidisciplinar, e é importante destacar que, sem esse trabalho conjunto, os resultados não teriam sido possíveis”, ressalta o pesquisador Luiz Paulo. Atualmente, ele integra o Grupo de Inovação e Tecnologia de Qualidade de Alimentos do Semiárido Tropical, na UFERSA, coordenado pela professora Edna Aroucha, e lidera o Núcleo de Pesquisa e Inovação em Biomateriais, Energia e Sustentabilidade no Instituto Federal do Ceará (IFCE).

Juntos, os professores envolvidos nesta pesquisa respondem por cerca de um terço das patentes já concedidas à Ufersa. “Isso evidencia a relevância da continuidade das ações de pesquisa, inovação e desenvolvimento tecnológico promovidas pela instituição”, complementa Luiz Paulo.

Incentivo à inovação

A Ufersa tem atuado para que mais pesquisadores protejam e façam o depósito de suas patentes, por meio de capacitações contínuas oferecidas pelo Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT). Vinculado à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPPG), o NIT tem como missão “promover e garantir a proteção da propriedade intelectual e fomentar a transferência do conhecimento produzido na Ufersa”.

O pesquisador Luiz Paulo Queiroz obteve três patentes como resultado de sua tese de doutorado no Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente da Ufersa (Prodema). Foto: Assecom.

O estudante Lucas Perdigão, do curso de Engenharia Química, fez parte da equipe que conquistou a 20ª patente da Ufersa. Foto: Assecom.