
Equipes da Ufersa e da Fapern em reunião para discutir o Programa Semiárido Mais Científico. Foto: Ascom/Fapern
A Fundação de Amparo e Promoção da Ciência, Tecnologia e Inovação do Rio Grande do Norte – FAPERN aprovou, por unanimidade, o Programa Semiárido Mais Científico, com o objetivo de apoiar e fomentar o desenvolvimento da pós-graduação, do ensino, da pesquisa, da extensão e da inovação na Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). A iniciativa prevê investimento de quase R$11 milhões, provenientes do Fundo Estadual de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – FUNDET, destinado ao pagamento de bolsas e apoio a pesquisadores.
O Programa será executado de forma descentralizada, com coordenação-geral sediada na FAPERN, em Natal, e coordenações técnicas no Campus Sede da Ufersa, em Mossoró. A execução ocorrerá em duas etapas: a primeira voltada à seleção de bolsistas para a coordenação técnica e apoio, e a segunda, à realização dos projetos.
Semiárido Mais Científico irá apoiar mais de 20 projetos de pesquisa e pós-graduação, terá cerca de 150 bolsas de iniciação científica, além do fomento a projetos de divulgação científica e inovação tecnológica. De acordo com o cronograma, o lançamento dos primeiros editais deve ocorrer ainda em julho
Para o reitor da UFERSA, professor Rodrigo Codes, a aprovação do programa representa um avanço significativo especialmente nas áreas da pesquisa e inovação. “Essa é uma conquista construída desde o início da nossa gestão, em constante diálogo com a FAPERN. A previsão de bolsas de pós-doutorado e apoio técnico para todos os nossos programas de pós-graduação, bem como o fomento à iniciação científica e às áreas de inovação e comunicação, fortalece profundamente a produção científica e a visibilidade institucional da UFERSA”, afirma o reitor.
“O Semiárido Mais Científico é uma resposta concreta para diminuir as desigualdades regionais, investindo em ciência e tecnologia exatamente onde o interior mais precisa. É um passo fundamental para garantir que o conhecimento e a inovação contribuam para o desenvolvimento sustentável e a inclusão social no semiárido potiguar”, destaca o diretor-presidente da FAPERN, professor Gilton Sampaio.
A professora Liana Holanda, pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação da Ufersa, explica que o aporte da FAPERN será executado em projetos nos eixos de pesquisa, pós-graduação, inovação e comunicação científica, atuando diretamente nos quatro campi da universidade. “Programa Semiárido Mais Científico representa um marco na valorização do conhecimento e seu papel na transformação social e econômica no interior potiguar, que busca reduzir as assimetrias regionais ao interiorizar o investimento em ciência, tecnologia e inovação.