O projeto da Ufersa Ciência para Todos no Semiárido é um dos cinco finalistas na Categoria Educadores do Prêmio LED 2025, uma iniciativa do Grupo Globo. Após o anúncio, o próximo passo agora será a apresentação dos projetos para um júri composto por profissionais com notório conhecimento no campo da educação e integrantes da equipe do programa Especial LED – Luz na Educação, da TV Globo.
O programa será exibido em abril de 2025, mas, antes disso, a última fase na disputa pelo Prêmio ocorre nos dias de 10 a 12 de dezembro. Serão dois vencedores por categoria, com prêmio de R$ 200 mil, além da visibilidade nos canais e plataformas Globo e acesso a uma rede de compartilhamento de aprendizados e conhecimentos.
Conheça AQUI os finalistas do Prêmio.
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Relembre a edição 2024 da Feira de Ciências na Ufersa.
O Programa Ciência para Todos no Semiárido Potiguar existe desde 2010 fruto de uma parceria entre a Universidade Federal Rural do Semi-Árido com a Universidade do Estado do RN, Secretaria do Estado de Educação e Cultura do Estado do RN, visando estimular o interesse pela ciência nos jovens de localidades remotas do sertão do Semiárido.
O professor Felipe Ribeiro, coordenador do Programa, comemora a indicação entre os finalistas do prêmio. “É um reconhecimento bastante importante de todo o trabalho que a gente tem feito no Semiárido e mostra quão relevante ele é para os nossos jovens estudantes, professores e até mesmo para os estudantes, servidores e professores da universidade”.
Legado: da educação básica à pós-graduação
Ao longo de uma década, milhares de pessoas foram impactadas pelo projeto Ciência para Todos no Semiárido, somente na edição deste ano, participaram quase 8 mil projetos nas feiras escolares. É o caso, por exemplo, da jovem Eleneide Gurgel, que conheceu o projeto da Ufersa em 2013, quando cursava Mestrado na UERN, na condição de avaliadora e, em 2021, assumiu a coordenação da Feira de Ciências do Oeste Potiguar.
Lá, ela desempenhou papel fundamental na formação de professores voltada à pesquisa científica e no desenvolvimento de projetos nas escolas – experiência que ela levou para dentro de casa! Mãe de duas meninas, nesta última edição da Feira de Ciência, em 2024, Eleneide orientou o projeto das filhas a partir da questão “Baleia em Apodi?! Desvendando sua existência: a contação da história”. A ideia resultou em um livro com a história da cidade potiguar.
“O projeto Ciência para Todos ajuda alunos e professores a construir conhecimento, incentivar o fazer ciência já na educação básica e, a partir daí os alunos ganham voos, fazem voos incríveis, participam de outras feiras. Eles aprendem, desde cedo, a ter contato com a metodologia científica, a questionar e a tentar mudar suas realidades”, comenta Eleneide.
Para o professor Felipe, a formação em iniciação científica tem importância em todos os níveis da educação. “É toda uma cadeia de aprendizado e ganho que a gente tem desde a educação básica, fundamental, passando pelo ensino médio, graduação, pós-graduação. E, além de ficar feliz, a gente fica mais empolgado para poder fazer ainda mais nos próximos anos”, comemora o coordenador do Projeto na Ufersa.