Os estudantes dos cursos de Engenharia Civil e Bacharelado em Ciência e Tecnologia do campus de Pau dos Ferros da Universidade Federal Rural do Semi-árido (Ufersa) contam desde 2014 com um projeto que estimula a construção de pontes a partir de materiais como fios de macarrão, palitos de churrasco e palitos de picolé. Nesta quarta-feira, dia 04, o projeto recebeu o apoio da Mútua RN, uma entidade profissional ligada ao Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA).
A assinatura do termo de cooperação garante o apoio para a realização da primeira competição de pontes de palito de picolé em nível estadual. De acordo com os coordenadores do projeto “Competição de Pontes com Palito de Picolé – CP3”, Cláwsio Rogério Cruz de Sousa e Jose Flávio Timóteo Junior, a expectativa é que a competição reúna estudantes de outras instituições de ensino superior do Rio Grande do Norte.
A cada semestre, os estudantes do campus de Pau dos Ferros já participam de uma competição de construção de pontes. “São observados fatores como inovação, design, estimativa da carga de colapso e eficiência e levados em consideração diversos aspectos inerentes a um projeto real”, afirmam os coordenadores. A finalização das atividades do semestre 2024.1 está marcada para o dia 28 de setembro, quando será realizado o rompimento das estruturas construídas pelos alunos por meio de uma avaliação dos critérios de qualidade.
Ainda de acordo com os coordenadores do projeto, o objetivo da competição é estimular o uso do conhecimento técnico adquirido em sala de aula juntamente com a criatividade e o trabalho em equipe. “Como futuros profissionais, os graduados pela Ufersa serão analisados em inovação, aplicabilidade, segurança, estética, materiais, esforços solicitantes e custo, da forma mais eficiente possível”, afirmam.
Histórico do projeto
Em funcionamento desde 2014, o projeto “Competição de Pontes com Palito de Picolé – CP3” trabalhou inicialmente com a produção de pontes feitas com fios de macarrão. Em uma segunda fase, palitos de churrasco foram utilizados até que os coordenadores chegaram ao formato atual da competição, que avalia pontes feitas a partir de palitos de picolé.