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Comunicação

Dados de ciência cidadã sobre peixes da América do Sul embasam novo estudo de pesquisadores da Ufersa

Internacionalização, Pesquisa 8 de maio de 2024. Visualizações: 256. Última modificação: 14/05/2024 10:13:45

Foto do peixe Pirambucu Sorubimichthys planiceps). Foto: divulgação/cedida.

Um artigo publicado no dia três de maio por quatro professores e quatro estudantes ligados ao curso de Ecologia da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa) analisa dados obtidos por voluntários que observaram e registraram diferentes espécies de peixes da América do Sul. No total, o trabalho analisou mais de 37 mil observações inseridas na plataforma iNaturalist. Além dos pesquisadores da Ufersa, o artigo é assinado pela pesquisadora Judit K. Szabo, da Charles Darwin University (Austrália).

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O texto foi selecionado para publicação pela revista Biodiversity and Conservation da Springer-Nature. “Esse trabalho foi inteiramente desenvolvido como um exercício de colaboração científica dentro de uma disciplina da pós-graduação em Ecologia e Conservação”, afirma o professor Lucas Rodriguez Forti, um dos autores e líder da pesquisa. “Notamos que observações com fotografias de peixes mortos e observações relativas à atividade de pesca elevaram substancialmente a riqueza de espécies representadas anualmente na plataforma”.

Ainda de acordo com o professor Lucas Forti, o registro de animais mortos foi essencial para a realização do estudo. “Alimentar a plataforma com essas informações é capaz de ampliar os dados de ocorrência no repositório do GBIF (Global Biodiversity Information Facility) -, especialmente considerando espécies de água doce, as quais são bastante negligenciadas pelo público”.

Ciência Cidadã
A Ciência Cidadã é uma parceria entre cientistas profissionais e cidadãos. Através dela é possível reunir milhares de voluntários coletando dados sobre a biodiversidade em diferentes partes do mundo. “Não resta dúvidas de que essa abordagem tem revolucionado a forma de macroecologistas explorarem fenômenos da natureza, ao mesmo tempo que envolvem a sociedade na conservação de nosso planeta”, afirma Lucas Forti. “Acredito que o curso da graduação em Ecologia e os programas de pós-graduação, como o Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação, poderão ser os principais beneficiados com a origem e o fortalecimento desta linha de pesquisa na instituição”.