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Comunicação

Ufersa se prepara para ampliar teletrabalho nos quatro campi da Universidade

Gestão, Servidor 5 de março de 2024. Visualizações: 400. Última modificação: 05/03/2024 09:14:32

Reitora Ludimilla Oliveira se reuniu com os servidores dos campi para esclarecer dúvidas e ratificar a posição da gestão junto aos servidores técnico-administrativos/Foto: Assecom

Após uma experiência piloto de seis meses no Campus Sede, em Mossoró, a Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), se prepara para a expansão do teletrabalho com o Programa de Gestão e Desempenho (PGD), instituído pelo Governo Federal. A nova modalidade de trabalho chega, simultaneamente, nos quatro campi da Universidade. A reitora da Ufersa, professora Ludimilla Oliveira, se reuniu com os servidores dos campi para esclarecer dúvidas e ratificar a posição da gestão junto aos servidores técnico-administrativos. A professora esteve nos campi fora da sede acompanhada da pró-reitora de gestão de pessoas, Raiane Mousinho e, da administradora Náglia Graziele, assessora técnica da divisão de administração de pessoal (DAP).

A experiência será ampliada depois que o projeto piloto foi considerado bem sucedido, inclusive, com a aprovação do Conselho de Administração (Consad). Atualmente, 57 servidores lotados nas Pró-reitorias de Planejamento e Gestão de Pessoas (Proplan e Progepe), Auditoria Interna e Superintendência de Informação e Comunicação (Sutic) optaram e continuam na modalidade do teletrabalho parcial. A ideia é para que o novo sistema seja implantado de forma parcial, permitindo que os servidores desenvolvam suas atividades três dias da semana no formato remoto, em casa e, os outros dois dias, de forma presencial, na Universidade.

Equipe da Progepe esclarece as dúvidas sobre o teletrabalho em Angicos/Foto: Assecom

Nessa primeira etapa da expansão do teletrabalho deverão ser contempladas a Pró-Reitoria de Administração (Proad), a Superintendência de Infraestrutura (SIN), os Campi (Angicos, Caraúbas e Pau dos Ferros) e as unidades que compõem a reitoria. “Todas essas unidades têm pontos focais que estão sendo designados para a instrução do processo e, em seguida, a autorização da Reitoria por meio de Portaria”, adianta a pró-reitora de gestão de pessoas, a advogada Raiane Mousinho.

Na atual fase de ampliação parcial do PGD, a Progepe apresenta duas orientações para as unidades que expressem o interesse em aderir o teletrabalho. A primeira é com os responsáveis das unidades buscando as informações no site do PGD, no endereço eletrônico: https://pgd.ufersa.edu.br/. “Todas as normativas, modelos, documentos e a própria resolução 69/2022 e, o passo a passo detalhado são disponibilizados para os servidores”, afirma administradora Náglia Graziele, assessora técnica da Divisão de Administração de Pessoal (DAP).

A segunda orientação é para as unidades que precisam de um direcionamento mais técnico, com a oferta de capacitações por meio dos grupos focais das unidades que apresentam perfis para o teletrabalho. “São oficinas que apresentam com todo o processo de elaboração e capacitação para a implantação do PGD”, explica Náglia. A adesão ao novo formato de trabalho é feita por opção dos próprios servidores lotados em unidades que não ofereçam o atendimento ao público. “A Progepe está oferecendo assessoramento técnico e oficinas que objetivam a construção do plano de trabalho, bem como a instrução do processo”, reforça a administradora.

TAEs do Campus Caraúbas discutem teletrabalho/Foto: Assecom

A reitora da Ufersa, professora Ludimilla Oliveira, acredita que a implantação do teletrabalho é viável para a instituição. “Acredito que a expectativa de querer o teletrabalho vem acompanhada com a proposição do ponto de vista positivo. A norma está vigente e o papel da gestão é fazer acontecer. O motivo das visitações aos campi se dá para que as dúvidas sejam tiradas e os servidores de forma consciente tomem a decisão mais viável. A reitora apoia qualquer uma das alternativas que venham viabilizar a melhor condição de vida dos servidores dentro do ambiente de trabalho”, afirmou a professora Ludimilla Oliveira.

Ainda segundo a reitora, a Ufersa está preparada para o teletrabalho, bem como para a flexibilização da jornada e também o banco de horas, iniciativas que trazem benefícios para os servidores técnico-administrativos. “Isso não significa que os servidores da Ufersa trabalham menos, mas que eles têm melhores condições de se organizarem, de planejarem e de fazer uma entrega de qualidade a comunidade acadêmica que é a usuária direta desse serviço”, concluiu Ludimilla.

A equipe da Progepe parte da premissa que qualquer unidade pode requerer o teletrabalho, contanto, que se enquadre no perfil para aderi-lo. “Todo o processo deve partir dos servidores das unidades de forma voluntária. Nem mesmo a participação nas oficinas é obrigatória. A questão perpassa unicamente se a unidade se enquadra no PDG, ou seja, a atividade não exija a presença física do servidor”, reforça Raiane Mousinho.

Servidores de Pau dos Ferros também se mostram favoráveis ao teletrabalho/Foto: Assecom

Para os técnico-administrativos a proposta do teletrabalho é vista de forma positiva. Esse é caso da técnica em assuntos educacionais, Florence Queiroz Saraiva, que considera a iniciativa uma realidade dentro do serviço público. “É uma vontade de muitos servidores e eu acredito ser uma iniciativa que veio para ficar, que tem muito a contribuir não apenas para os servidores, mas também para a instituição por se tratar de um programa que se levado a sério como é proposto só tem a contribuir de forma positiva com bom impacto para a dinâmica da instituição”, opinou agradecida pela chegada do teletrabalho no Campus Angicos.

Para Luine Emmile Lima e Silva, assistente em administração no Campus Caraúbas, a novidade também agradou. “Acredito que vai ser muito importante uma vez que muito servidores se deslocam diariamente de Mossoró para Caraúbas. Penso que a instituição terá um ganho importante com relação à diminuição da rotatividade dos servidores, bem como na eficiência das atividades desenvolvidas”, opinou. Segundo ela, a direção do campus entende que muitos servidores têm a capacidade e o compromisso ao aderir teletrabalho.

Também considerando a implantação do teletrabalho uma importante iniciativa para os técnico-administrativos que poderão realizar suas atividades em local diverso do ambiente institucional, a técnica em segurança do trabalho, Priscila Teixeira, considera que a adesão deve ser cautelosa. “A adesão ao PGD deve ser precedida de uma análise cautelosa das condições que o servidor dispõe para executar seu trabalho fora da instituição como, por exemplo, as questões relacionadas ao conforto ergonômico”, alertou. Para a servidora, nesse momento “é preciso maturidade e pactuação entre servidor e chefia sobre como aproveitar o teletrabalho da melhor forma possível, de modo que possa contribuir com a qualidade de vida do servidor”, considerou.

Nesta terça-feira, 5, é a vez dos servidores técnico-administrativos lotados no Campus Mossoró, tirar as dúvidas sobre o PGD. O Encontro vai acontecer às 15h30, no Auditório Amâncio Ramalho, no Campus Leste, vizinho ao Prédio da Reitoria.