
Moacir Franco de Oliveira é docente do Centro de Ciências Agrárias da Ufersa. Foto: arquivo pessoal/cedida.
O professor Moacir Franco de Oliveira, do Departamento de Ciências Animais da Universidade Federal Rural do Semi-árido (Ufersa), foi incluído na lista dos principais pesquisadores do país. O reconhecimento veio no dia 23 de dezembro, com a publicação da relação de bolsistas de produtividade do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Na lista, Moacir Franco de Oliveira aparece como pesquisador 1A, o nível mais alto do CNPq.
Para o pesquisador, o reconhecimento é resultado de um trabalho feito com “seriedade, solidez e, ainda na premissa de que pesquisa se faz com o trabalho de muitas mãos”. De acordo com ele, é esse foco na coletividade que explica o reconhecimento conquistado em poucos anos. “Não faz muito tempo que tivemos nossa primeira orientação em nível de mestrado e menos tempo ainda a primeira orientação em nível de doutorado, que ocorreram respectivamente em 2011 e 2017″, afirma o professor Moacir.
“Com este resultado nossa instituição passa a ter três bolsistas no nível 1A, totalizando 23 bolsistas de produtividade em pesquisa do CNPq. E temos também um bolsista de produtividade em desenvolvimento tecnológico e extensão inovadora”, celebra o pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação da Ufersa, professor Glauber Nunes. “É um resultado importante pois é um reconhecimento da qualidade da pesquisa feita no na Ufersa, em um contexto altamente competitivo”, acrescenta.
O resultado da chamada 09/2023 – Bolsas de Produtividade em Pesquisa (PQ) – incluiu ainda dois novos bolsistas da Ufersa: os docentes Rafael Oliveira Batista e Daniel Cunha Passos. Na mesma relação foram renovadas as bolsas dos professores Aurélio Paes Barros Júnior, Francisco Bezerra Neto, Miguel Ferreira Neto, Rui Sales Júnior e Salvador Barros Torres.
Trajetória na pesquisa
Entre os fatores que justificam a concessão da bolsa de produtividade mais alta do CNPq, Moacir Franco de Oliveira elenca o fato de compor o Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, mas afirma que outras iniciativas também foram levadas em conta. “Foram a elaboração de um projeto de longo prazo – Dados de morfologia aplicados a animais silvestres -, a formação de grupo de pesquisa com docentes de graduação e de pós-graduação da Ufersa e de instituições como a UFRN, UFPI, USP e parcerias com docentes da Ufersa, que permitiram que a gente a atingisse essa condição”.
O pesquisador divide o mérito da conquista da bolsa com a Ufersa, onde se dedica há mais de vinte anos a atividades de ensino, pesquisa e extensão, incluindo a coordenação do Centro de Multiplicação de Animais Silvestres (CEMAS). “O que efetivamente importa nesse momento é que logramos êxito, o que nos deixa imensamente feliz e ao mesmo tempo muito agradecido, pois essa condição alcançada, embora seja mérito nosso, devo também à Ufersa”.