Mostra conta com 32 projetos científicos que se destacaram em feiras municipais, estaduais e nacionais, de 2021 a 2023, em 20 estados brasileiros/Foto: Cedida
Começou nesta terça-feira, 12, em Brasília, a 4ª Mostra Nacional de Feiras de Ciências reunindo estudantes de 20 estados brasileiros. A Mostra que prossegue até quinta-feira, 14, é capitaneada pelo Fórum Nacional de Coordenadores de Feiras e Mostras Científicas e financiado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). A Universidade Federal Rural do Semi-Árido, que há 13 anos promove a Feira de Ciências do Semi-Árido Potiguar participa da Mostra, em Brasília.
Ministra Luciana Santos, do MCTI e, a reitora da UFERSA, Ludimilla Oliveira/Foto: Cedida
Para a reitora da UFERSA, professora Ludimilla Oliveira, a Feita de Ciências tem o respeito e a valorização institucional. “As crianças e os adolescentes são os nossos futuros estudantes”, afirmou a reitora. A professora adiantou ainda que se encontra no Plano Anual de 2024 da UFERSA, a Construção de Centro de Iniciação Científica. “Chegou a hora desse grande projeto se o nosso cartão de visita para o ingresso na nossa Universidade”, considerou a reitora. O projeto já apresentado no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
A Mostra Nacional conta com 32 projetos científicos que se destacaram em feiras municipais, estaduais e nacionais, de 2021 a 2023, em 20 estados brasileiros, além do Distrito Federal (DF). Os projetos foram desenvolvidos por estudantes da educação básica sob a orientação de seus professores e indicados por coordenadores de feiras e mostras científicas. As feiras serão fomentadas por meio de editais do CNPq/MCTI.
Reitora Ludimilla e o professor Felipe Ribeiro, coordenador da Feira de Ciências/Foto: Cedida
“A Mostra Nacional é uma celebração da inventividade científica de jovens estudantes de todo o Brasil, tanto os autores quanto seus orientadores terão uma experiência que marcará suas vidas ao vir pra capital nacional apresentar seus projetos. Além disso, também é um momento para que os gestores e servidores de órgãos que atuam diretamente no fomento das feiras de ciências, como o MCTI, o MEC e o CNPq, vejam ao vivo o impacto dessa política” ressalta Felipe Ribeiro, professor da UFERSA e um dos coordenadores do evento.
Pelo menos 64 participantes, entre estudantes e professores, mostrarão seus projetos em Brasília nas áreas das ciências e/ou engenharia numa interação entre os participantes de todo Brasil. O encontro itinerante e hoje, 12, passou pela sede do MCTI e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Nesta quarta-feira, 13, ocupará o Congresso Nacional, e dia 14 (quinta-feira), será a vez do Ministério da Educação (MEC) e Universidade de Brasília (UNB).
Feira do Semiárido Potiguar já tem trabalho selecionado para apresentar na Feira de São Paulo/Foto: Cedida
“As feiras de ciências pelo Brasil afora servem de mola propulsora para a juventude se interessar e se engajar em projetos científicos profissionais no futuro. Isto é uma forma de popularizar a ciência, formar jovens pesquisadores e integrar projetos de diferentes regiões que podem, inclusive, se complementar”, comemora Juana Nunes, diretora de Popularização da Ciência, Tecnologia e Educação Científica.
SEMIÁRIDO – A Feira de Ciência do Semiárido Potiguar realizada pela UFERSA já tem um trabalho selecionado para Feira de Ciências de São Paulo. Trata-se do trabalho Ante Aerosol Marítimo: Desenvolvimento de um polímero capaz de retardar oxidação em circuitos elétricos e a criação de um painel inteligente que reporta quedas na rede elétrica por meio de uma inteligência artificial a base do Arduíno, apresentado pelo estudante João Lucas de Souza, da Escola Estadual Rui Barbosa, do município de Tibau, RN.