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Comunicação

Comitiva da UFERSA parte em missão de 10 dias no país de Israel

Internacionalização, Pesquisa 13 de julho de 2023. Visualizações: 439. Última modificação: 13/07/2023 13:19:26

Missão contempla visita a várias instituições de ensino e pesquisa de Israel com o objetivo de intercâmbios científicos com a UFERSA/Foto: Cedida

A similaridade do clima seco levou a Universidade Federal Rural do Semi-Árido a estreitar relações acadêmicas com instituições de nível superior no país de Israel. As tratativas iniciadas no ano passado com a Embaixada de Israel começam a surtir resultados concretos. Pela segunda vez, em menos de um ano, uma comitiva da UFERSA viaja em missão acadêmica ao país do Oriente Médio. Desta vez, serão 10 dias para uma extensa agenda. A partida está programada para a próxima segunda-feira, 17, com retorno ao Brasil previsto para o dia 27 de julho.

Integra a comitiva, além da reitora, professora Ludimilla Oliveira, o professor Glauber Nunes, pró-reitor de pesquisa e pós-graduação; a professora Cláudia Muniz, chefe de gabinete da reitoria e, a professora da UFRN, Juliana Espada Lichston e, o engenheiro agrônomo da UFERSA, Francisco das Chagas Gonçalves, coordenador da Fazenda Experimental da Universidade.

MISSÃO – A programação contempla visitas à Embaixada Brasileira em Tel Aviv e a Ben-Gurion University of the Negev (BGU campus Sde Boker), onde a comitiva participará do encerramento do Sustainable Agricultural Solutions Summer Course. O referido curso conta com a participação do estudante da UFERSA, Tiago Gondim. Veja AQUI. Visita a áreas de pesquisa com produção de Agricultura Experimental e, produção de uvas no deserto do Negev – Carmey Avdat. A comitiva também tem reunião técnica com pesquisadores israelenses.

A comitiva também fará visita ao Climate Change Research Center – Arava Institute e à empresa de extração de minérios do Mar Morto, para produção de fertilizantes. Além de visita ao campus central da BGU, para reunião reitor da instituição para tratar Acordos de Cooperação entre as duas instituições. Durante a visita ao Campus Central da BGU, a comitiva vai conhecer as instalações de pesquisa da referida universidade, conhecendo também o Weizmann Institute que é um centro de excelência em pesquisa científico, em Rehovot.

Francisco das Chagas, agrônomo coordenador da Fazenda Experimental da UFERSA/Foto: Cedida

INTERNACIONALIZAÇÃO – Para a reitora da UFERSA é uma missão de grande importância para consolidar a internacionalização da instituição que tem como principal objetivo o desenvolvimento do semiárido. “Hoje vemos a UFERSA como uma Universidade brasileira com projeção internacional e isso de deve pelo trabalho que estamos buscando com parcerias que trarão excelentes resultados”, afirmou a professora Ludimilla Oliveira.

A professora salientou ainda que pela primeira na história da instituição, um servidor técnico-administrativo, o agrônomo Francisco das Chagas, integrará uma missão internacional. “Temos a nossa Fazenda Experimental sendo importante que como gestor daquele que considero como o maior laboratório da nossa Universidade conheça outras formas de convivência com a estiagem”, justificou a reitora.

A Fazenda Experimental Rafael Fernandes é uma unidade suplementar do Centro de Ciências Agrárias, onde são realizadas os experimentos  dos trabalhos de conclusão de curso do curso de Agronomia e das bolsas de iniciação científica. Também, são realizados pesquisas a níveis de Mestrado e Doutorado dos cursos de Pós-Graduação em Fitotecnia, Manejo de Solo e Água, Ecologia e Conservação e Ambiente, Tecnologia e Sociedade.

As instituições Israelenses são referência mundial no desenvolvimento de pesquisas para a convivência e desenvolvimento econômico nas regiões áridas e semiáridas,  com destaque no manejo da irrigação com o objetivo de economia e reaproveitamento da água nos cultivos agrícolas.

“A viagem ao país de Israel tem o objetivo de firmar parcerias com algumas empresas e instituições para que possamos trazer essas tecnologias e adaptá-las as nossas condições. A expectativa é que a introdução dessas tecnologias possa favorecer cada vez mais o uso racional e consciente de bens como a água e o solo, contribuindo para um desenvolvimento sustentável da nossa região”, considerou o agrônomo da UFERSA, Francisco das Chagas.