 Aves de diferentes idades vivem no setor. Foto: Eduardo Mendonça/Assecom |
 Parceria com Emparn garante chegada de novas aves a cada semestre. Foto: Eduardo Mendonça/Assecom |
Localizado no campus Leste de Mossoró, o setor de Avicultura da Ufersa recebe todas as semanas estudantes de graduação dos cursos de Zootecnia e Medicina Veterinária para a realização de atividades práticas. Graças a uma parceria com a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), cinquenta aves de dupla aptidão são doadas a cada semestre para a universidade. “Isso garante que os alunos tenham atividades práticas desde o primeiro dia de alojamento até o momento em que as aves são devolvidas para o abate”, explica a professora Marcelle Araújo, que ministra a disciplina de Avicultura.
O setor de avicultura conta com cinco instalações, sendo três de alojamento para os animais e realização das atividades práticas. Há também um setor de gaiolas que são utilizadas para experimentos e um quinto setor reservado para o remanejamento das aves. No local, a professora Marcelle Araújo ministra a disciplina de Avicultura, que faz parte do currículo obrigatório para alunos de Zootecnia e Medicina Veterinária.
 Professora Marcelle Araújo, do curso de Zootecnia. Foto: Eduardo Mendonça/Assecom |
 Estudantes de Medicina Veterinária durante atividade prática no setor de Avicultura. Foto: Eduardo Mendonça/Assecom |
O fluxo constante de aves garante que os estudantes acompanhem desde as aves recém-nascidas – chamadas de dupla aptidão pela possibilidade de serem destinadas ao corte ou à atividade poedeira – até aves que já estão no setor há mais de dois anos. A estudante Luiza Guarnieri, do oitavo período do curso de Medicina Veterinária, conta que o acompanhamento feito pelos alunos começa antes mesmo da chegada das aves. “Toda semana nós voltamos para fazer uma nova pesagem, calcular a quantidade de ração e verificar se todos estão em boas condições de saúde”, conta ela.
Atividades de pesquisa
Além das atividades de ensino, o Setor de Avicultura também é um espaço para a realização de pesquisa. Estudantes da disciplina de Parasitologia, por exemplo, encontram no local a possibilidade de colocar os conhecimentos em prática e melhorar as condições de saúde dos animais que vivem no setor. “Nosso objetivo é saber, basicamente, o que acomete as aves e, assim, uma vez determinadas essas infra populações parasitárias, nós temos como direcionar melhor o manejo dos animais e o tratamento”, detalha a professora Josivânia Pereira, do Departamento de Biociências da Ufersa.