
Desde o segundo semestre de 2022, o Celis funciona em todos os campi da Ufersa. Na foto, alunos do primeiro semestre de 2023 no campus de Mossoró. Foto: cedida/arquivo pessoal.
O Centro de Línguas do Semiárido (Celis), programa de extensão da Ufersa em funcionamento desde 2019, já contabiliza 987 alunos formados. Criado como um projeto de extensão pelo professor Mário Martins, do campus de Caraúbas, o Celis foi transformado em programa poucos meses depois e hoje funciona em todos os campi da universidade.
Além disso, uma parceria entre as pró-reitorias de Extensão e Cultura (Proec) e de Assuntos Estudantis (Proae) garante a reserva de 2/3 das vagas para estudantes da Ufersa inscritos no Cadastro Único. “Essa é uma iniciativa inédita no país”, diz o atual coordenador do Celis, o professor Anderson Silva. “Esse público específico tem não apenas o curso gratuito como também o livro didático. Não existe outra universidade do Brasil que ofereça esse benefício”. Para os demais alunos e para o público externo da instituição, é cobrada uma taxa semestral de R$ 200 para os cursos regulares presenciais.
Áreas de atuação
Atualmente, além dos cursos que evoluem por semestres, de acordo com o nível dos alunos, o Celis também oferece cursos específicos, que têm como característica serem de curta duração e com aulas online. Outra linha de atuação é a oferta de exames de Proficiência, com destaque para o Proleitura, que já foi realizado pelo Celis, de maneira online, para mais de 1.900 alunos. “Uma das nossas demandas atuais é tornar o Proleitura o exame de proficiência oficial da Ufersa”, explica o professor Anderson Silva. “Para isso, já estamos em contato com a Pró-reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa da universidade”.
Exames de proficiência em Português para estrangeiros também já foram oferecidos pelo Celis. Neste caso, a opção é o CELPE-BRAS, um exame brasileiro oficial de proficiência. Para quem tem interesse em estudar a Língua Portuguesa, o Celis oferece cursos para estrangeiros e brasileiros.

Um dos resultados do processo de institucionalização, já iniciado, é a possibilidade de ter uma sede própria, onde possam ser realizadas atividades tanto administrativas quanto didáticas. Foto: Ester Chagas/Assecom.
Institucionalização é o próximo passo
O próximo passo na expansão do Celis é a institucionalização do programa. Com a mudança, o programa passaria a contar com recursos próprios e a ter um espaço físico específico para as suas atividades. “Da maneira que está hoje nós contamos com salas reservadas para os cursos de línguas a cada semestre, mas ainda não temos uma sede própria”, detalha Anderson Silva. Além da possibilidade de ter um local específico, a institucionalização garante ao Celis o funcionamento em caráter permanente, diferentemente da configuração atual como programa de extensão, que tem data para ser concluído.
Juntamente com o Celis, a reitora da Ufersa, Ludimilla Oliveira, anunciou no último mês de abril a intenção de institucionalizar outras ações de extensão da universidade: o Núcleo de Arte e Cultura (NAC); o Setor de Mudas (SEPROM); e o projeto Veículos Elétricos de Competição – Formula SAE.
Celis em Números
- 987 alunos formados desde 2019.
- 42 turmas regulares presenciais de inglês e espanhol, totalizando 377 alunos.
- 57 cursos específicos online e presenciais, totalizando 541 alunos.
- 11 cursos de português para estrangeiros, totalizando 69 alunos estrangeiros.
- 41 aplicações do exame de proficiência PROLEITURA, totalizando 1907 alunos de pós-graduação certificados em todo o Brasil.
- 73 candidatos estrangeiros certificados em três edições realizadas na Ufersa do CELPE-BRAS, o exame brasileiro oficial de proficiência em português.
Saiba mais sobre o Celis: https://celis.ufersa.edu.br/