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Comunicação

Futuras cientistas desenvolvem trabalhos nos laboratórios da UFERSA

Extensão, Inclusão, Inovação 10 de janeiro de 2023. Visualizações: 326. Última modificação: 10/01/2023 13:04:39

Marcando sua participação no programa Futuras Cientistas, a Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) está recebendo um grupo de estudantes de Ensino Médio durante o mês de janeiro, para o processo de Imersão Científica. As alunas da rede pública de ensino do Estado estão atuando no plano de trabalho intitulado “Controlando a adesão das células e das bactérias em superfícies de titânio”, com orientação de profissionais da instituição e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

O Futuras Cientistas é um programa institucional do Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (CETENE) com objetivo principal a inclusão de alunas e professoras de escolas públicas estaduais, em espaços de desenvolvimento científico, para o aumento da participação feminina nas Ciências Exatas. No Rio Grande do Norte, as atividades tiveram início no dia 3 de janeiro e prosseguirão até o dia 31 do mesmo mês.

“Neste momento estamos realizando a imersão científica de 6 alunas que foram classificadas no RN”, diz o professor Clodomiro Alves Júnior, coordenador do plano de trabalho da UFERSA. As estudantes, durante as quatro semanas do projeto, participarão de palestras e práticas laboratoriais em formato híbrido, com atividades remotas e presenciais.

Entre os laboratórios do Campus Sede, em Mossoró, que as estudantes visitarão nos próximos dias estão o Laboratório de Microbiologia Veterinária (LAMIV), o Laboratório de Microscopia Eletrônica, e o Laboratório de Processamento de Materiais por Plasma (LabPlasma).

Atuando no time de pesquisadores que orientarão as futuras cientistas durante os próximos dias, a professora Janine Braz, da UFRN, explica brevemente a temática que será estudada. “O grupo de pesquisa trabalha com análise de biocompatibilidade de células e resistência bacteriana em superfícies de titânio modificadas com plasma. Essas superfícies são utilizadas para implantes com potencial para uso ortopédico, odontológico e cardiovascular”.

Sobre a iniciativa, a professora afirma que “é um grande exemplo motivador para nossa sociedade no que compete a estimular a inserção das meninas e mulheres, cis e transgênero, na comunidade científica, principalmente nas áreas da STEMM”. O termo utilizado em sua fala consiste em uma sigla em inglês, referente aos campos de estudo de Ciência, Tecnologia, Engenharia, Matemática e Medicina.

Janine adiciona que “o ingresso de meninas nas áreas STEMM das universidades ainda é inferior, quando comparado aos números de ingressantes do gênero masculino. Por isso, estimular a capacidade criativa e a curiosidade dessas meninas ainda na educação básica, é também aumentar a heterogeneidade da ciência nas universidades”.

A participação das Instituições de Ensino Superior no processo de inclusão também é citada na fala da professora. “É fundamental que as IES como a UFRN e UFERSA estabeleçam redes com a sociedade, e que fortaleçam a comunicação tanto com os educandos quanto com os educadores da educação básica. Eu acredito que a pesquisa de qualidade só acontece quando estimulamos o pensamento criativo e ousado ainda nas escolas”.

Estudantes participam do processo de Imersão Científica na Ufersa
Estudantes participam do processo de Imersão Científica na Ufersa
Estudantes participam do processo de Imersão Científica na Ufersa
Estudantes participam do processo de Imersão Científica na Ufersa