A abertura do ENGEAS 2022 foi realizada nesta quarta, dia 10. Programação segue até sábado (13) no campus Leste da UFERSA em Mossoró (foto: Assecom)
O auditório Amâncio Ramalho, localizado no prédio da Reitoria da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), foi sede, nesta quarta (10), da abertura do XI Encontro Nordestino dos Grupos de Estudos de Animais Silvestres (ENGEAS). O evento está sendo realizado pela primeira vez no Rio Grande do Norte, depois de ter passado pelos estados da Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco e Piauí.
A programação segue até sábado, dia 13, e conta com a participação de alunos e pesquisadores das áreas de Medicina Veterinária, Zootecnia, Biologia e Biotecnologia da universidade e de outras instituições.
Isaac Albuquerque foi um dos palestrantes do primeiro dia de evento e é um dos membros fundadores do Encontro Nordestino dos Grupos de Estudos de Animais Selvagens. Médico veterinário e especialista em clínica médica e cirúrgica de animais selvagens, Albuquerque, que já realizava simpósios de menor porte, uniu esforços com outros dois profissionais da área em 2007 para criar um evento de maior alcance.
O palestrante afirma que “a proposta maior deste evento é agregar conhecimento entre os estudantes de medicina veterinária e dar um reforço nos grupos de estudo”. De forma concomitante, o Simpósio de Reprodução de Animais Silvestres também está acontecendo. As suas palestras estão incluídas na programação do ENGEAS e todos os alunos inscritos poderão participar dos dois eventos.
Da esquerda para a direita: professor Alexandre Rodrigues; professor Carlos Iberê Alves; alunos João Vitor Gurgel e Aksa Ingrid Batista; palestrante Isaac Albuquerque (fotos: Assecom)
Escolha do Rio Grande do Norte
Mossoró foi eleita como cidade sede para o evento em 2019, durante a décima edição do evento realizada em Aracajú. Na mesma ocasião, o Grupo de Estudos de Animais Silvestres (GEAS) da UFERSA recebeu a tarefa de organizar a programação. Em decorrência da COVID-19, o planejamento para o ENGEAS necessitou de alterações e adaptações, e agora ocorre como o primeiro evento presencial do curso de Medicina Veterinária após o afastamento causado pela pandemia.
Grupo de Estudo de Animais Silvestres (GEAS)
O GEAS-UFERSA, coordenado pelo professor Carlos Iberê Alves, congrega também alunos de outras instituições, como da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) e de escolas. O objetivo é provocar estudos, palestras e discussões, e viabilizar cursos e estágios na área. A estudante de veterinária e presidente do grupo na UFERSA, Aksa Ingrid Batista, ressalta que ainda são poucos os estudos voltados a animais silvestres na graduação e nas ofertas de estágio.
O estudante de Medicina Veterinária João Vitor Gurgel faz parte do GEAS desde 2018 e, no momento, participa da diretoria do grupo. “O GEAS é uma forma de abrir portas para essa área, de fazer contatos, conhecer profissionais que trabalham com essa área específica e isso é uma contribuição muito boa para os alunos que querem seguir nessa área”, disse ele, ao destacar a importância do grupo em sua vida acadêmica.
O professor Alexandre Rodrigues está encarregado da coordenação da edição do evento na universidade. Ele destaca que a UFERSA é referência em trabalhos na temática, obtendo repercussão nas atuações de grupos como o Centro de Multiplicação de Animais Selvagens e de pesquisadores da instituição. Os professores Alexandre Rodrigues e Iberê Alves ressaltam a atenção recebida por pesquisas locais em eventos nacionais e internacionais, reforçando a relevância do GEAS para o desenvolvimento da carreira acadêmica e profissional dos alunos participantes.