Quando chegou em Mossoró, o professor Vander Mendonça, do curso de Agronomia e do Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia da UFERSA, trouxe consigo a experiência de lidar com o plantio do figo nos estados de Minas Gerais e São Paulo. No clima semiárido, ele se surpreendeu com a qualidade da fruta e com o número maior de colheitas. “O problema que nós vemos até hoje é o desconhecimento dessa cultura, que ainda é nova na região”, diz ele, destacando que o fruto produzido no campus de Mossoró é mais doce que o obtido nas regiões Sul e Sudeste e chega a ser colhido três vezes por ano, enquanto a mudança de temperatura naquelas regiões permite apenas uma colheita anual.
Agora, uma doutoranda do programa de pós-graduação em Fitotecnia da UFERSA estuda a possibilidade de melhorar ainda mais a qualidade dos frutos produzidos no Pomar da UFERSA, no campus de Mossoró, e na Fazenda Experimental que fica em Lagoinha, zona rural da cidade. Agda Forte utiliza aplicações de silicato de potássio na tentativa de aumentar a vida útil dos figos maduros. “A gente pensa que a planta vai absorver esse produto, repassá-lo para os frutos e, assim, eles vão ter uma firmeza maior, que seria uma resistência maior na casca e, consequentemente, uma vida útil maior”, detalha.
Como docente da UFERSA e orientador do trabalho de Agda, o pesquisador Vander Mendonça conta que viu a possibilidade de iniciar um novo campo de estudos. “Pensamos que não faria sentido a gente ficar trabalhando com culturas tradicionais, como banana e manga, por exemplo, até porque o conhecimento técnico sobre elas já existe”, explica ele. “Nossa intenção foi trazer essa nova cultura e depois passar esse conhecimento para os pequenos produtores da região”. De acordo com ele, a facilidade de manejo e o baixo custo são fatores que pesam a favor da plantação de figos no semiárido.
Além do estudo com o objetivo de prolongar a vida útil das frutas, a doutoranda Agda Pontes também realiza parte de pesquisa na Fazenda Experimental da UFERSA. No local, ela analisa o desenvolvimento de frutos nascidos em plantas com diferentes números de ramos. “Lá nós acompanhamos plantas de diferentes tamanhos, com três, seis e nove ramos, porque isso vai influenciar no tamanho e no peso do fruto”, diz Agda. Outra parte da pesquisa, segundo ela, envolve a análise de diferentes tipo de adubo. “Temos quatro tipos de adubação orgânica e uma adubação mineral. Nossa intenção é ver se podemos ajudar os agricultores a escolher uma opção orgânica que possa substituir a mineral com resultados semelhantes”, adiciona Agda.
Além do estudo com o objetivo de prolongar a vida útil das frutas, a doutoranda Agda Forte também realiza parte de pesquisa na Fazenda Experimental da UFERSA. No local, ela analisa o desenvolvimento de frutos nascidos em plantas com diferentes sistemas de condução. “Lá nós acompanhamos plantas de diferentes pernadas de formação, porque isso vai influenciar no tamanho e no peso do fruto”, diz Agda. Outra parte da pesquisa, segundo ela, envolve a análise de diferentes tipos de adubo. “Temos quatro tipos de adubação orgânica e uma adubação mineral. Nossa intenção é ver se podemos ajudar os agricultores a escolher uma opção orgânica que possa substituir a mineral com resultados semelhantes”, adiciona Agda.