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Comunicação

Ação da Ufersa proporciona observação astronômica inédita no Parque de Mossoró

Extensão 13 de dezembro de 2021. Visualizações: 1000. Última modificação: 13/12/2021 07:13:59

A observação astronômica foi só uma parte da programação do evento Ciência no Parque, uma iniciativa de extensão da Ufersa   

A oportunidade de olhar para o céu e ver com mais nitidez e proximidade os astros celestes fez com que centenas de pessoas fossem até o Parque Municipal Maurício de Oliveira, em Mossoró, nesta sexta, dia 10. O motivo de tanto movimento estava ali pela primeira vez e era algo inédito para o público: ver planetas, satélites e a estação espacial internacional com a ajuda de telescópios.

Visitantes tiveram a sensação de observar os astros pelas lentes de um telescópio/Foto: Assecom

Antes de experimentar a sensação de observar os astros pelas lentes de um telescópio, o público teve que esperar numa fila. Como já era aguardado, foi gente demais ver de perto essa novidade. Iuri Henrique, de 10 anos, ficou eufórico quando conseguiu enxergar o planeta Júpiter e alguns de seus satélites pelas lentes de um telescópio Galileano. “Eu adorei, só achei que poderíamos ver mais de perto mas, mesmo assim, eu amei. Foi muito legal!”, relatou o garoto que pretende seguir carreira na astrofísica.

A mãe do Iuri, a médica Sheila Milena Costa, também aproveitou a oportunidade para dar aquela espiada no céu. Segundo ela, o filho já vem pedindo um telescópio de presente há dois anos e, ao que tudo indica, vai conseguir. Um telescópio simples de boa observação custa entre R$ 2.500,00 a R$ 5.000,00.

Os dois telescópios e mais uma luneta foram disponibilizados por professores cearenses/Foto: Assecom

Além do telescópio galileano, um outro de modelo newtoniano também ficou a disposição do público. Esse focado para a observação lunar. O equipamento ajudou a mostrar com mais nitidez as crateras e outros detalhes da superfície do satélite da Terra. “Uma excelente iniciativa para a programação de férias das crianças. Isso é muito importante também para a educação delas”, destacou a educadora física Kaliana Fernandes, que levou a filha de 9 anos para ver a Lua mais de perto.

Os dois telescópios e mais uma luneta foram disponibilizados pelos professores de matemática e física, Marcelo Amorim e Hélison Giló, ambos do Ceará. “A gente escuta muito falar em telescópio, dos professores de ciência e geografia falar do sistema solar, e hoje essas crianças estão tendo o prazer de conhecer esses equipamentos e de observar os planetas com perfeição”, comentou o professor Giló.

Os dois professores, que fizeram pós-graduação na Ufersa, relatam que esse fascínio da descoberta é presente em todos os locais. “Aqui a gente mostra que aquele pontinho ali que parece ser só uma estrela pode ser um planeta, pode ser Vênus, Jupiter ou Saturno”, falou o professor Marcelo.

Conhecimentos astronômicos também apresentou fenômenos físicos e químicos/Foto: Assecom

Essa observação astronômica foi só uma parte da programação do evento Ciência no Parque, uma iniciativa de extensão da Ufersa em parceria com a Prefeitura de Mossoró. Segundo os organizadores, a ação serviu não só para oferecer observação e conhecimentos astronômicos mas também apresentar fenômenos físicos e químicos que acontecem no nosso cotidiano e que as pessoas nem percebem.

“Desde os experimentos aos lançamentos de foguetes de garrafas pet, tudo foi um sucesso. Quanto aos foguetes, estavam previstos dois lançamentos de cada vez e foram realizados três diante de tanto pedido. Uma das perguntas que nos fizeram era se teríamos público, e essa resposta está aqui com uma boa quantidade de crianças, adolescentes, adultos e idosos desfrutando de todos os momentos da ação”, comemorou o professor Gustavo Rebouças da Ufersa, um dos organizadores da ação.

A expectativa agora é quanto a continuidade da ação em outras datas e também em outras cidades. Segundos os professores e alunos bolsistas organizadores, há um público muito bom interessado em ciência devido a carência desse tipo de ação. A semente da ação foi plantada, agora é esperar que todo esse envolvimento se transforme em um projeto permanente para estudantes e demais interessados.