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Comunicação

Ufersa vai integrar Projetos Famílias Fortes e Reconecte do MMFDH

Extensão, Gestão 17 de setembro de 2021. Visualizações: 898. Última modificação: 20/09/2021 08:24:27

Secretária da Família Ângela Gandra, de Brasília, abre solenidade de apresentação de Projeto na Ufersa/Foto: Assecom

A Universidade Federal Rural do Semi-Árido aderiu aos Projetos Famílias Fortes e Reconecte do Governo Federal. A iniciativa é do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos – MMFDH. A ideia dos projetos é amenizar os problemas de desajustes familiares que são responsáveis pela falta de desempenho dos jovens na escola. Segundo o professor Ananias Agostinho, responsável pela coordenação dos projetos na Ufersa, a região nordeste detém a maior taxa de mortalidade de jovens com idade entre 15 e 29 anos.

Projetos vão ser coordenado pelo prof. Ananias Agostinho/Foto: Assecom

Outros dados que chamam atenção se referem com a alta taxa de adolescentes viciados em álcool e outras drogas ilícitas, alto número de menores infratores, gravidez na adolescência, trabalho infanto-juvenil e a evasão escolar. “Todos esses problemas são relacionados aos desajustes familiares”, pontuou o professor.

Ainda segundo Ananias, a sociedade tem necessidade urgente de desenvolver ações e políticas governamentais voltadas para a aprendizagem de habilidades parental e socioemocional para a prevenção de comportamentos considerados como de risco. Essa é uma das justificativas para a Ufersa, por meio da Coordenação de Ações Afirmativas, Diversidade e Inclusão Social – Caadis, aderir aos projetos Famílias Fortes e Reconecte. O primeiro visa promover o bem-estar dos membros da família e, o segundo projeto, reconectar as famílias e os relacionamentos em geral.

Secretário Paulo Roberto alertou para a promoção da igualdade/Foto: Assecom

O Projeto Famílias Fortes vai acontecer com 24 ciclos, totalizando 7 encontros, beneficiando 265 famílias. Já o Projeto Reconecte vai ofertar 16 cursos e beneficiar 360 famílias. Outra ideia é realizar a Semana da Família na cidade de Mossoró. “Desta forma, a Universidade passa a desenvolver atividades de extensão voltadas para o bem-estar de todos os membros da família”, considerou. Nessa fase inicial serão atendidas 360 famílias nos municípios de Mossoró, Angicos, Caraúbas e Pau dos Ferros.

Cada um dos projetos contará com 1 articulador, 2 auxiliares e 16 facilitadores/aplicadores  que poderão ser acadêmicos ou profissionais de nível médio ou superior. O financiamento será do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

Reitora Ludimilla diz que é papel da Universidade trabalhar com as famílias/Foto:Assecom

LANÇAMENTO – A apresentação dos Projetos aconteceu nesta sexta-feira, 17, com a presença do secretário nacional de políticas públicas de igualdade racial, Coronel Paulo Roberto; do deputado federal, General Girão; da reitora da Ufersa, professora Ludimilla Oliveira e, da secretária de Desenvolvimento Social e Juventude de Mossoró, Janaína Holanda. “Estamos de portas abertas para a formação de parcerias para trabalhar nas mais diversas ações e projetos como estes. Aproveito para parabenizar a Universidade pela adesão aos projetos”, afirmou a representante do prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra.

Para o deputado Girão, o país precisa atender as demandas da sociedade. “Precisamos buscar atender todas as demandas, independente de raças e credos”, pontuou o general ao elogiar o trabalho que a Ministra Damares Alves vem realizando na pasta na qual ocupa. Para o secretário nacional Paulo Roberto, falta no país igualdade de oportunidades. “Há uma corrida pela sobrevivência e pelo desenvolvimento social, mas acontece que muitos brasileiros estão atrás da linha de largada o que é um exemplo de injustiça”, refletiu o secretário, informando que o papel da pasta que ele ocupa é promover o desenvolvimento do potencial de cada um para uma largada mais justa.

Secretário Paulo Roberto enaltece iniciativa da Ufersa/Foto: Assecom

Paulo Roberto acredita que os projetos aderidos pela Ufersa têm a finalidade de promover a igualdade. “Sem família não se tem estrutura porque ela é a célula macro da sociedade”, pontuou, exemplificando com o recente caso de um quilombola que foi barbaramente espancado. “A exclusão gera violência”, considerou ao chamar a atenção da expertise da Universidade nesse trabalho quem vem sendo proposto.

Para a reitora Ludimilla Oliveira também é papel da universidade trazer as famílias para se integrarem à instituição. “Foi pensando na família dentro da Universidade, qualquer que seja o arranjo, e como esteja essa família é uma preocupação da nossa gestão”, afirmou. A professora exemplificou a importância da Universidade ao encontrar numa comunidade quilombola estudantes do curso de Licenciatura em Educação do Campo da Ufersa atuando profissionalmente, dando verdadeiro exemplo de inclusão social.