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Comunicação

Uma vida dedicada à Esam/Ufersa

Servidor 13 de setembro de 2021. Visualizações: 1448. Última modificação: 13/09/2021 13:47:49

A servidora mais antiga da Ufersa, Dona Mariquinha, do Cerimonial, completa 46 anos de serviços prestados a instituição com muita dedicação ao serviço público/Foto: Assecom

Maria do Carmo dos Santos Galdino de Andrade, mas para a comunidade acadêmica da Universidade Federal Rural do Semi-Árido apenas dona Mariquinha, a servidora responsável pelo Setor de Cerimonial da Ufersa. É com essa intimidade que ela gosta de ser chamada. No limiar de completar 75 anos de idade, em 24 de dezembro, dona Mariquinha comemora agora em setembro, mais precisamente no dia 11, uma data também de grande importância ao fazer 46 anos de instituição. “Tudo que consegui foi graças a Esam/Ufersa. Eu amo essa instituição”, confessa emocionada.

Ela exemplifica a dedicação com a assiduidade. Inclusive, nesse período de pandemia tem frequentado a Ufersa quase todos os dias. Ela recorda que entrou na Esam em 1975, através do Convênio Camarão, tendo permanecido três anos nesse referido Projeto de Pesquisa. “Em 1979 veio para Mossoró um pessoal de Brasília para uma seleção interna com o objetivo de efetivar o pessoal na Esam, pois naquela época não havia concurso. Assim, fomos efetivados como assistente administrativo”, recorda. Só em 1987, uma Portaria do MEC elevou para a categoria de técnico-administrativo os funcionários com formação superior. Graduada em Ciências Sociais pela UERN (1982), dona Mariquinha foi uma das servidoras beneficiadas.

Ter trabalhando em todas as solenidades de Colação de Grau da instituição é motivo de orgulho para a cerimonialista/Foto: Assecom

Nessas quatro décadas e meia na instituição, a servidora mais antiga da Ufersa, conta ter desempenhado várias funções antes de chegar ao Setor de Cerimonial. “Passei pelo Setor de Contabilidade, Chefia de Gabinete, Protocolo e Cerimonial”. Ela frisa que mesmo antes de ser criado o Setor de Cerimonial, sempre esteve envolvida com as atividades de eventos e colações de grau. Um dos orgulhos de dona Mariquinha é nunca ter deixado de participar de uma solenidade de Colação de Grau da instituição. “Cheguei a trabalhar estando de licença maternidade”, recorda.

A solenidade que marcou a transformação da Esam em Ufersa, em 2005, é um dos eventos marcantes na memória da cerimonialista. “Essa instituição já promoveu grandes congressos de projeção nacional e internacional com mais de dois mil participantes”, conta. A memória de Dr. Vingt-Un, fundador da Esam, é reverenciada pela servidora. A importância da transformação da Esam em Universidade tem o reconhecimento da servidora que é testemunha ocular da história da instituição. “Possibilitou o crescimento com novos cursos e a expansão para outros municípios o que foi de grande importância”, considera.

Quanto ao futuro da instituição, dona Mariquinha é otimista com o trabalho realizado pela reitora, professora Ludimilla Oliveira. “Uma gestão corajosa que busca melhorias para a instituição e tenho certeza que será uma grande administração”, opinou, acrescentado que a dedicação da professora tem sido um grande diferencial. “Ela tem acesso ao MEC o que é de grande importância para a instituição. Desde que comecei a trabalhar aqui, nunca vi um diretor/reitor com tanta abertura em Brasília, o que é um fato muito positivo”, considerou.

Na Ufersa é no Setor de Cerimonial onde se encontra a memória da instituição sendo dona Mariquinha a guardiã do acervo. Com a possibilidade da aposentadoria da servidora, que já poderia ter sido conquistada há mais de 10 anos, a ideia é digitalizar e passar toda a logística do trabalho para uma nova chefia de cerimonial.

Com tanta experiência no serviço público, a servidora mais antiga da Ufersa deixa um recado para os colegas mais jovens. “Trabalhem com amor por essa instituição, vistam a camisa, porque milhares de pessoas gostariam de estar aqui. Venham trabalhar satisfeitos”, aconselha.

Quanto o assunto é aposentadoria, dona Mariquinha é incisiva. “Essa é uma pergunta difícil. Há 12 anos comecei pensar na aposentadoria, mas veio à morte de Wilson (esposo), depois de dois anos veio à morte da minha mãe, outro choque. Sabia que se ficasse em casa entraria em depressão, então, decidi só me aposentar na compulsória aos 75 anos que deve acontecer em dezembro próximo”, afirmou, mas já adiantando que não pretende se afastar de vez da instituição. “Pretendo continuar como voluntária até o termino da atual gestão”, explicou dona Mariquinha com a sensação do dever cumprido.