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Comunicação

Compromisso e zelo com a educação

Gestão 27 de agosto de 2021. Visualizações: 1105. Última modificação: 31/08/2021 08:05:15

 

A exemplo do Campus Sede, em Mossoró, o zelo com a infraestrutura dos demais campi da Universidade é exemplo do lema adotado “Uma só Ufersa”/Foto: Assecom

Há 18 meses sem ter aulas presenciais, por causa da pandemia da Covid-19, a Universidade Federal Rural do Semi-Árido, a exemplo de outras instituições de ensino, praticamente permaneceu fechada no último um ano e meio. Mas as salas de aula vazias, bibliotecas, laboratórios e restaurantes fechados não significam abandono do bem público.  No Campus Sede da Ufersa, em Mossoró, bem como nos campi de Angicos, Caraúbas e Pau dos Ferros, o trabalho é contínuo para manter tudo organizado. A gestão da Universidade aproveita o pouco fluxo de pessoas nos campi para realizar obras de manutenção e pintura dos prédios.

Um ano de resistência, resistência à pandemia para manter a Universidade fechada, porém aberta. Conservar os espaços e manter as atividades essenciais funcionando” Ludimilla Oliveira/Reitora da Ufersa

Essa é a primeira vez na história da Ufersa que todos os prédios da instituição são pintados simultaneamente. O resultado é uma Universidade de cara nova, toda nas cores azul e branco, que dá gosto de se ver. O investimento foi superior a R$ 3,3 milhões, incluindo, a recuperação e pintura do muro de contorno do Campus Sede. A Universidade também firmou contrato voltado para serviços de reparos, consertos, revisões e adaptações de bens imóveis num investimento inicial superior a R$ 1,8 mil, contemplando adequações nos mais variados setores da Ufersa.

Com as medidas de biossegurança, o Hovet retomou atentimentos em janeiro após 8 meses fechado/Foto: Assecom

Outras obras de destaque nesse primeiro ano de gestão são a recuperação do Centro de Multiplicação de Animais Silvestres e, o Hospital Veterinário. No Cemas estão sendo investidos recursos na ordem de quase R$ 134 mil e, no Hovet R$ 268, que inclui a recuperação de todo o piso e a ala de grandes animais.

O Hospital Veterinário que ficou completamente fechado por quase todo primeiro ano de pandemia da Covid-19, reabriu para o atendimento presencia no mês de janeiro por meio de grande esforço, com atendimentos agendados e obedecendo todas as normas de biossegurança. Nos últimos oito meses já foram mais de mil consultas de cães e gatos, 1.270 exames laboratoriais, quase 400 consultas de animais silvestres e mais de 100 cirurgias realizadas. Com relação ao setor de grandes animais foram mais de 200 atendimentos.

“Apesar das limitações estamos funcionando a contento prestando serviço gratuito a sociedade e o Hovet ter retomado as atividades foi de grande importância para a residência médica que corria o risco de ser paralisada”, afirma o diretor Klívio Tomaz, reconhecendo o esforço da reitora Ludimilla Oliveira e da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação para a abertura do Hospital Veterinário. A Unidade ganhou um Digitalizador de Imagens, equipamento para o diagnóstico que acaba com a revelação química dos filmes radiográficos, que é cancerígena. O prédio do hospital também passa por reformas em todos os setores.

Todos os prédios da Universidade foram pintados e estão sendo conservados/Foto: Assecom

MANUTENÇÃO – Para o superintendente de Infraestrutura da Universidade, professor Francisco Xavier Filho, o maior desafio nesse primeiro ano de gestão foi regularizar a situação com a empresa de manutenção terceirizada. Ele conta que assumiu sem nenhum contrato vigente para esse fim, com o agravante da equipe efetiva se encontrar em trabalho “home Office” em virtude da pandemia da Covid-19. “Num setor onde o trabalho presencial é fundamental tivemos que nos desdobrar para resolver essa situação”, afirmou. Atualmente, a SIN conta com 239 servidores entre os efetivos e terceirizados.

“Fizemos tudo que foi possível para administrar na Divisão de Projetos e Obras quase R$ 19 milhões, entre obras concluídas ou em andamento”, frisou o professor Xavier. Na Divisão de Manutenção foram atendidas mais 1.300 solicitações. “Tudo isso foi possível graças ao total apoio da reitoria”, reconhece o superintendente.

Os campi ganharam Abrigo de Resíduos/foto: Assecom

SUSTENTABILIDADE – A novidade é que os campi também foram contemplados com a construção de Abrigos de Resíduos o que melhora o gerenciamento de resíduos recicláveis, atendendo ao Decreto 5.940/2006, que institui a separação de materiais recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública. O valor investido na construção dos três abrigos ultrapassou R$ 500 mil. Os abrigos de Caraúbas e Angicos já foram concluídos e o de Pau dos Ferros se encontra em execução.

As melhorias estão em toda parte dos campi.  “O Campus Caraúbas já há alguns anos vem sendo afetuosamente chamado de Maravilha do Médio-Oeste Potiguar. Se antes de todas as reformas e a pintura já o considerávamos assim, certamente, depois das melhorias realizadas podemos confirmar a sua beleza e força”, afirmou a diretora da Ufersa Caraúbas, a professora Simone Rocha.

Ufersa Caraúbas ganhou novo paisagismo/Foto: Assecom

O Campus passou por reformas em setores para a melhoria dos laboratórios, todas as salas de docentes, de aulas, a biblioteca, o Centro Administrativo foi melhorado com a pintura o que enalteceu a sua beleza. A diretora destaca o serviço contínuo de jardinagem que tem tornado o ambiente cada vez mais acolhedor. A construção do Ginásio e a construção do depósito para resíduos sólidos só vem demonstrar que o Campus está em processo permanente de melhorias. “Quando retornarmos todas e todos vão se sentir muito bem vindos, acolhidos e cheios de cuidados”, pontuou a professora Simone Rocha.

Ufersa Angicos cada vez mais arboriza/Foto: Assecom

Na Ufersa Angicos a realidade não é diferente. Várias obras foram realizadas e/ou estão em andamento. A diretora do Campus, professora Jacimara Vilar enumera a entrega da Quadra Poliesportiva, que teve a construção iniciada na gestão passada e, o Abrigo de Resíduos, ambas conquistadas pelo empenho de discentes e docentes do Campus. “O Bloco de Laboratórios II estava parcialmente ocupado, e nossa busca agora é por mobiliar os demais espaços. Também buscamos organizar junto a SIN a documentação da conclusão da obra e entrega destes prédios” pontuou.

Para a diretora da Ufersa Angicos os desafios para as melhorias no Campus ainda são muitos. A urbanização da quadra com estacionamento, uma academia ar livre e, uma praça nas proximidades do Restaurante Universitário são alguns sonhos da diretora. “Também temos projeto voltado para a área verde do campus, com o plantio de árvores nativas, a criação do pomar e a intenção de fazer o Campus literalmente florescer”, diz a professora Jacimara Villar.

Ufersa Pau dos Ferros preste a ganhar curo de Direito/Foto: Assecom

Já o diretor da Ufersa Pau dos Ferros, professor Reudisman Rolin de Sousa, a recuperação da parte física é essencial para o bem-estar dos usuários, visto que uma boa arborização torna o ambiente mais frio; as ruas limpas passam a imagem de cuidado com a instituição. “Essa qualidade também afeta os discentes, pois quando eles se sentem bem no Campus, terão mais pré-disposição para produzir conhecimento e contribuir com a instituição”, afirma o diretor.

As pequenas atividades de manutenção são essenciais e impactam diretamente no serviço que é oferecido pela Universidade. O professor Reudisman ressalta ainda que a estrutura física da universidade reflete o interesse da administração em cuidar do Campus. “Isso é perceptível. Um Campus limpo, com uma excelente infraestrutura, pintura nova transmite uma boa imagem para a comunidade acadêmica e externa ao Campus”, considerou.

I Encontro de Planejamento Estratégico da Ufersa

TRANSPARÊNCIA – O planejamento e a transparência das ações têm pautado o primeiro ano de gestão da professora Ludimilla Oliveira. O resultado desse trabalho se encontra nos painéis da Lei de Acesso a Informação da Controladoria Geral da União (CGU). No ranking de Transparência Ativa, por exemplo, entre 306 instituições, a Ufersa ocupa hoje a 16ª colocação. “Dos 49 itens avaliados, cumprimos 48, o que corresponde a 97% de Transparência Ativa”, comemora o pró-reitor de planejamento, professor Moisés Ozório, acrescentando que antes eram cumpridos apenas 7 itens, o correspondente a 14% da Transparência Ativa exigida pelo Governo federal, deixando a Ufersa na posição 152 no ranking.

Avançar na transparência e a criação de novos cursos – direito, medicina e física – e, um novo campus são metas para o segundo ano de gestão para fazer da Ufersa a melhor universidade do semiárido brasileiro”. Ludimilla Oliveira/Reitora da Ufersa

A prestação de contas quase que em tempo real no que se refere a bolsas e auxílios destinados aos estudantes, por meio da Pró-Reitoria de Assistência Estudantil, é outro avanço contabilizado. “Estamos trabalhando para fazer o mesmo com todo orçamento da instituição na página da Proplan”. Adiantou o professor Moisés.

A elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI 2021/2025), bem como a aplicação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), foram outras iniciativas importantes viabilizadas pela Pró-Reitoria de Planejamento. “Atualizamos também o ícone ‘Ufersa em Números’, disponibilizado no site da Universidade com as informações atualizadas para toda a sociedade”. Para o próximo ano, o pró-reitor adianta que a equipe da Proplan já elaborou a proposta orçamentária.

No que se refere à gestão financeira e contábil foram empenhados mais de R$ 281,4 milhões; liquidados, R$ 260,2 milhões e, pagos, R$ 254,4 milhões. Nesse primeiro ano a gestão contabiliza ainda 25 instrumentos entre acordos, convênios e contratos celebrados ou em fase de celebração. O montante de Termos de Execução Descentralizado (TEDs) pactuado é superior a R$ 10 milhões.