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Comunicação

Pesquisadores buscam alternativas para produzir goiaba de melhor qualidade

Pesquisa 16 de dezembro de 2020. Visualizações: 969. Última modificação: 16/12/2020 09:25:17

A pesquisa com goiabeiras acontece na Fazenda Experimental Rafael Fernandes da Ufersa, localizada na Zona rural de Mossoró/Foto: Cedida

Com o objetivo de lançar materiais de boa qualidade adaptados às condições da região semiárida, pesquisadores da Universidade Federal Rural do Semi-Árido realizam estudos voltados para manter um banco in vivo de 84 acessos desconhecidos de goiabeiras. Os acessos de goiabeiras foram introduzidos na Fazenda Experimental Rafael Fernandes há quase três décadas.  Segundo o professor de agronomia da Ufersa e coordenador da pesquisa, Vander Mendonça, o banco in vivo é uma área de plantio destinada à preservação de material genético da espécie.

O professor Vander objetiva melhorar a qualidade dos frutos e de produção de goiabas/Foto: Cedida

Vander adianta que o plantio foi feito pelo saudoso professor da ESAM, José Celesmário (já falecido). “Esses acessos foram propagados por sementes e possuem idade próxima a 30 anos”, informou. A avaliação destes acessos foi iniciada nos anos de 2016 e 2017, pelo doutorando em Fitotecnia Eduardo Castro Pereira, que na época era orientado pelo professor Vander Mendonça. “Na pesquisa fizemos uma avaliação destes acessos de goiabeira e constatamos a existência de diferenças entre eles em relação as características de qualidade de frutos  e produção”, afirma o professor Vander.

Dando continuidade a pesquisa, o professor diz que este ano o Setor de Mudas da Ufersa, sob sua coordenação, produziu várias mudas (enxertadas) destes acessos. “Agora estamos implantando esta nova área para manter este banco de acessos e continuar com as pesquisas, com intuito de selecionar materiais que apresentem melhores qualidades de frutos e de produção”, afirma.

A ideia é que a Universidade possa trabalhar com cruzamentos entre materiais de goiabeira de melhor qualidade. A pesquisa conta com a colaboração do professor Glauber Henrique de Sousa Nunes, parceiro nesta pesquisa. “Esperamos em um futuro próximo poder lançar novas materiais de goiabeira de boa qualidade e que sejam bem adaptados às condições semiáridas”, acredita Vander Mendonça.