
Reitora da Ufersa, professora Ludimilla Oliveira, abre X Feira de Ciência do Semiárido Potiguar homenageando os organizadores/Foto: Assecom
A Feira de Ciência do Semiárido Potiguar chega a 10º edição com recorde. Ao todo, 131 trabalhos de escolas públicas potiguares. Esse ano, o formato acontece online com transmissão pelo Canal www.youtube.com/cienciarn . A pandemia do novo Conronavírus não tirou o brilho da abertura realizada na noite desta segunda-feira, 14, de forma virtual e, prosseguindo até o próximo sábado, 19, no mesmo formato.
Já consagrada como a maior e melhor feira de ciências do Rio Grande do Norte, a Feira de Ciências do Semiárido Potiguar tem história e também mudou a vida de muitos estudantes que ao conhecer o método científico ainda no ensino médio despertou o interesse pelo ingresso na Universidade. Só na Universidade Federal Rural do Semi-Árido foram mais de 100 nos diversos cursos oferecidos pela instituição.
“Tive a oportunidade de conhecer todas as edições, vendo a evolução em cada ano. A feira cumpre a sua missão com o desafio de fazer ciência. É preciso acreditar na ciência os resultados dos trabalhos apresentados em cada edição são prova disso”, afirmou a reitora da Ufersa, professora Ludimilla Oliveira, fazendo questão de enaltecer os organizadores desse importante programa de extensão universitária da Ufersa.
“Jamais imaginaríamos que íamos comemorar os 10 anos de forma tão diferente”, afirmou à coordenadora, Cristiane Carvalho. A Feira de Ciência do Semiárido Potiguar chega à primeira década interrupta com muitas histórias de sucesso. Mais de 10 mil visitantes, mais 100 estudantes com ingresso na universidade, mais de 2.500 professores envolvidos, mais de 600 feiras escolares realizadas por todo o Estado. “Essa adaptação é muito válida e pertinente para manter acesa a chama da ciência. Em 2011 plantamos a semente e hoje já vemos os frutos com a popularização da ciência nas escolas públicas”, discursou Cristiane Carvalho.
Para o secretário de educação do Estado, o professor Getúlio Marques, a Feira de Ciências do Semiárido é sucesso pelo longo alcance e longevidade também. O professor acredita o protagonismo da Ufersa contribuiu para a sua consolidação em todo o semiárido potiguar. “A ciência deve ser estimulada cada vez mais quando temos como desafio recuperar o orçamento na educação para termos os resultados que o Brasil precisa”, considerou o secretário. A coordenadora geral de popularização da ciência do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Silvana Stoinski, participou direto de Brasília e parabenizou a iniciativa.
A palestra de abertura ficou a cargo da idealizadora da Feira de Ciências, a professora Celicina Azevedo, com o tema “Fazendo ciência com amor”. Para a professora, a grande vitória foi perceber que a escola mudou ao despertar nos jovens estudantes o interesse pela ciência. “Hoje, praticamente todas as escolas realizam as suas feiras. Os estudantes são desbravadores da ciência no semiárido”, pontuou, acrescentando que a história da humanidade foi feita por pessoas que colocaram amor no que fazem.
A Feira de Ciências do Semiárido Potiguar vai prosseguir durante toda a semana no formato virtual e para participar basta acessar o site: https://cienciaparatodos.com.br/
Nesse espaço virtual terá acesso às palestras e oficinas, além da solenidade de encerramento com a premiação dos principais trabalhos eleitos pela comissão julgadora com passaportes para feiras nacionais e até internacionais. Confira AQUI a abertura da Feira de Ciências do Semiárido Potiguar.