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Comunicação

Com apoio da Ufersa, pesquisador estuda tecnologias para convivência com a seca em regiões áridas do Brasil e Austrália

Internacionalização, Pesquisa 23 de janeiro de 2020. Visualizações: 1604. Última modificação: 23/01/2020 14:49:39

José Leôncio, agrônomo. | Foto: Cedida

O engenheiro agrônomo José Leôncio, egresso do curso de Agronomia da Universidade Federal Rural do Semi-Árido e atual doutorando da Universidade Federal de Viçosa – UFV, em Minas Gerais, está com pesquisa em desenvolvimento no Nordeste apoiado pela Ufersa e, recentemente, teve sua bolsa de Doutorado sanduíche aprovada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq para desenvolver pesquisa na University Of New South Wales – UNSW, em Sydney, na Austrália.

A proposta de sanduíche, de extrema importância para a região do Semiárida do Nordeste, vai realizar um estudo de um sistema de irrigação baseado em tecnologia de membrana para a dessalinização da água de irrigação na cultura do meloeiro e terá como orientador em Sydney o professor Dr. Greg Leslie que atualmente é o coordenador do centro de ciências e tecnologias em membrana da UNESCO, na UNSW.

Quando estudante do curso de Agronomia da Ufersa, José Leôncio foi ganhador em 1° Lugar do Prêmio jovem cientista do CNPq, considerado o maior prêmio de reconhecimento dentro da academia científica e o que impulsionou o jovem pesquisador a seguir novos ares, agora no seu doutorado sanduíche.

Segundo o professor José Francismar de Medeiro, atual co-orientador do José Leôncio na Ufersa, essa pesquisa contribuirá para os esforços de facilitação da atividade agrícola em regiões áridas e semiáridas, com resultados significativamente importantes para o contexto agrícola do Brasil e da Austrália em que o intercâmbio certamente contribuirá com os esforços do Governo Brasileiro de adoção de alternativas tecnológicas para a convivência com a seca nas regiões áridas do nosso País.

A Universidade de New South Wales é parte do Grupo das Oito (Universidades Australianas) e está classificada entre as 50 melhores do mundo. A UNSW é pioneira na pesquisa interdisciplinar em áreas-chave como a desigualdade e a mudança climática. Além disso, ela sempre esteve na linha de frente dos principais desenvolvimentos, como o HIV/AIDS e a pesquisa sobre o câncer.