
A exposição pela passagem do Dia da Consciência Negra, na Ufersa, traz diversos elementos da cultura afro-brasileira e africana/Foto: Yuri Rodrigues
O Coletivo Negras, Projeto de Extensão da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, organizou exposição para marcar o Dia da Consciência Negra, comemorado hoje, dia 20 de novembro. A exposição que traz diversos elementos da cultura afro-brasileira e africana foi montada no Centro de Convivência do Campus Sede em Mossoró. Pela manhã, houve também apresentação cultural pelos estudantes da Escola Estadual João Paulo II, que participam do Projeto Literafro.
“O Literafro é uma forma de transformar mentes e corações sobre a temática do racismo” explicou a professora Paula Duarte que reforça a importância dos estudantes negros se reconhecerem na sua origem. “O racismo não é algo instintivo, as pessoas são instigadas pela sociedade a serem preconceituosas” pontuou. Paula Duarte adiantou que durante dois meses os estudantes secundaristas se debruçaram em pesquisas para conhecer a história da escravidão culminando com a questão do combate ao preconceito de cor.
Para a coordenadora do Coletivo Negras, a professora da Ufersa Ady Canário, o Dia da Consciência Negra tem a sua importância por ressignifica a luta do movimento negro educador. “É um momento para dá visibilidade a luta do povo negro que constrói o nosso Brasil, onde temos uma história antes, durante e depois da escravidão, sendo preciso romper as mazelas do racismo, preconceito e discriminação que atinge a população negra” afirmou. O Projeto Coletivo Negras tem como foco a educação étnico-racial.
A professora Ludimilla Carvalho, diretora do Centro de Ciências Sociais, Aplicadas e Humanas, prestigiou a exposição considerando a iniciativa um espaço importante para exaltar a história da etnia negra. “Esse projeto, que é pautando na inclusão social, fomenta a discussão no espaço acadêmico para a preservação da cultura negra e do combate ao preconceito de cor da pele” considerou.