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Comunicação

Projeto de Extensão da Ufersa participa de Literafro

Extensão 11 de novembro de 2019. Visualizações: 1331. Última modificação: 11/11/2019 11:37:00

O Projeto de Extensão Coletivo NEGRAS, da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, participa nos dias 13 e 14 (quarta e quinta-feira), da Programação do Mês da Consciência Negra, desenvolvido pelo Projeto Literafro, na Escola Estadual João Paulo II, no bairro Sumaré, em Mossoró. O Coletivo NEGRAS conta com participantes servidoras da Ufersa e estudantes da Licenciatura Educação do Campo; profissionais da comunidade externa e instituições parceiras, como o Neabi-UERN e Nêgedi-IFRN, bem como com o Grupo de Estudos da Pedagogia Paulo Freire e do Grupo Observatório do Semi-Árido.

“O Projeto de Extensão NEGRAS tem como um dos seus objetivos instaurar o permanente diálogo entre universidade e comunidade quanto à promoção da Igualdade Étnico-Racial e Inclusão Social em todas suas diversidades, especialmente de mulheres negras de escolas, comunidades e da academia”, explica a coordenadora do Coletivo NEGRAS, a professora da Ufersa Ady Canário.

Ady Canário, coordenadora do Coletivo NEGRAS/Foto Assecom Ufersa

Nesse sentido, o Coletivo NEGRAS recebeu o convite da Escola Estadual Prof. João Paulo II para participar com uma delegação composta por servidoras e estudantes da graduação e pós-graduação. O diálogo teve início em fevereiro de 2019 e se consolida por meio da extensão universitária que se dará a partir de um cronograma de atividades a ser desenvolvido até o final de 2020.

O Projeto Literafro propõe atividades vinculadas à educação das relações étnico-raciais, no âmbito da implementação do estudo da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, a partir de estudos, artes e vivências nas escolas em práticas culturais, considerando a leitura de obras, pesquisas e a culminância do projeto com os alunos da escola. Na programação da semana constam de exposições, teatro, palestras, músicas, pesquisa e apresentações culturais. O Literafro visa alcançar cerca de 300 alunos do ensino fundamental.

“O projeto tem a sua importância para escola porque visa trabalhar a leitura de literaturas com a temática negra, resgatando assim a história da África e do povo africano, além de contribuir para a conscientização dos estudantes sobre as consequências do preconceito racial, ajudando ainda no entendimento das desigualdades sociais entre brancos e pretos e contribui também para elevar a autoestima e empoderamento dos alunos negros”, afirma a professora Paula Regina, coordenadora do Literafro. A professora acrescenta que o Projeto foi idealizado numa perspectiva interdisciplinar onde a Língua Portuguesa, a História e as Artes pudessem se comunicar e atingir aos objetivos. Confira, abaixo, a Programação na íntegra.