
Exposição interativa de videogames atrai atenção de estudantes universitário que foram matar a saudade da infância e adolescência/Foto: Eduardo Mendonça
O avanço tecnológico tem contribuído para mudanças significativas na vida das pessoas. Diante de tanta inovação instantaneamente uma novidade sobrepondo a outra, mas o que vivenciamos no passado permanece presente na memória. Diante dessa realidade, para resgatar o que era novidade há bem pouco tempo, a Universidade Federal Rural do Semi-Árido, por meio do Sistema de Biblioteca, organizou dentro da Programação da XV Semana do Livro e da Biblioteca, a exposição interativa A evolução dos videogames. A exposição está montada até 21h desta quinta-feira, 07, no Auditório da Biblioteca Orlando Teixeira, no Campus Sede, em Mossoró.
“A ideia surgiu a partir do tema escolhido para Semana do Livro da Biblioteca que é Inovação, tecnologia e propriedade intelectual como forma de despertar o interesse da comunidade acadêmica de forma mais lúdica e interativa”, afirmou à bibliotecária, Daniele Belmont. Na exposição os visitantes matam a saudade com parelhos das primeiras gerações de videogames das décadas de 70, 80 e 90. Além de uma máquina de fliperama.
Atari, Nintendo, Superintendo, Mega-Drive, Playstation são alguns modelos encontrados na exposição. Os aparelhos pertencem a um grupo de colecionadores denominados de Hand Work de Mossoró que se dizem apaixonados pelos jogos eletrônicos. “Nossos encontros acontecem mensalmente e promovemos anualmente um festival para reverenciar e reviver momentos marcantes da cultura Pop Geek” afirmou um dos coordenadores do grupo, Morais Filho.
Antes mesmo de abrir a exposição alguns estudantes na faixa dos 20 anos já aguardavam ansiosos para viver momentos de nostalgias. “Foi o melhor tempo da minha infância. Vim matar um pouco dessa saudade”, expressou Saulo Manoel, estudante de Ciência e Tecnologia. Para Saulo apesar de todo avança conquistado com os jogos computador e celular em nada se compara ao videogame tradicional, assegura afirmando que foi “a melhor época da vida”.
Para Vinícius Costa, também do curso de Ciência e Tecnologia, o videogame representa “o mundo particular. Tudo parava, fazia com que eu esquecesse todos os problemas. Igual ao Playstation II não existe”, afirmou contando que jogou muito na idade entre 8 e 17 anos. Já para Laura Costa, estudante de Engenharia de Pesca, a exposição fez lembrar a infância. “Joguei muito com o meu irmão, então, me traz muita saudade” confidenciou.