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Comunicação

Coletivo Negras organiza programação alusiva ao Dia Internacional da Mulher Negra Latinoamericana e Caribenha

Arte e Cultura 4 de julho de 2019. Visualizações: 1097. Última modificação: 08/07/2019 08:20:11

Desde 1992, o dia 25 de julho se transformou em um marco internacional da luta e da resistência da mulher negra. A data foi criada a partir do primeiro Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas, em Santo Domingos, República Dominicana. Este dia busca dar visibilidade às situações de desigualdade racial e de gênero, ao mesmo tempo em que viabiliza o fortalecimento das muitas lutas das mulheres negras seja contra o racismo, o sexismo, a discriminação de classe, o preconceito ou mobilizando ações que fortalecem e resgatam organizações e grupos de resistência.

No dia 25 de julho também é comemorado o Dia Nacional de Tereza de Benguela. Nascida no século XVIII, Tereza de Benguela chefiou o Quilombo do Piolho – ou Quariterê – nos arredores de Vila Bela da Santíssima Trindade, a 562 km de Cuiabá, a primeira capital do estado. Sob seu comando a comunidade cresceu militar e economicamente, incomodando o governo escravista. Após ataques das autoridades ao local, Benguela foi presa e veio a cometer suicídio após se recusar a viver sob regime de escravidão.

Alusiva às datas, o Coletivo Negras organiza uma programação com várias atividades e momentos de diálogos, como o com Rainieide Andrade Dantas Barbosa com o tema “A mulher negra nas comunidades quilombolas”; “Feminismo negro: lutas e resistências pela auto-organização das mulheres” com Janaiky Pereira Almeida.

Entre as oficinas, terá de Dreads e tranças, turbantes. A programação acontece no dia 25 de julho, a partir das 17h, no Lado Oeste do Campus Sede, em Mossoró, na Praça da Vila Acadêmica Feminina. As inscrições são gratuitas com certificados de 2h.

Formulário para inscrição.

Coletivo Negras