
Para receber a autorização e o reconhecimento do CREA, a instituição de ensino precisa de alguns requisitos como ter no mínimo uma carga horária de 360 horas. A especialização da Ufersa tem 420 horas / Foto cedida
Foram prorrogadas até o dia 15 de julho as inscrições para a formação de mais uma turma da Especialização em Geoprocessamento e Georreferenciamento da Ufersa. Pelo edital, estão sendo ofertadas 25 vagas para livre concorrência, 4 para funcionários da Ufersa e 5 para o Sindicato dos Agrônomos.
A novidade deste ano é que o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia, o CREA/RN reconheceu a Especialização e, com isso, a Ufersa se tornou a única universidade federal do nordeste a apresentar esse reconhecimento.
Esse diferencial é justamente o que vai possibilitar que o profissional egresso do curso tenha a permissão para trabalhar com geoprocessamento e georreferenciamento, uma área ainda muito carente de profissionais, principalmente aqui na nossa região. Segundo o professor Paulo Cesar Moura, os egressos terão, com o reconhecimento, habilitação para fazer o mapeamento e georreferenciamento de propriedades rurais, que é uma exigência legal do Governo Federal.
“A precisão de fazer um georreferenciamento numa propriedade requer um trabalho específico que precisa ser feito por técnicos habilitados. Quem dá essa habilitação é o CREA, que por sua vez, autoriza o INCRA a identificar esses profissionais para exercer essa função. Sempre que a pessoa for vender, comprar ou inventariar um imóvel, há necessidade de criação desse georreferenciamento. Então é essencial que o Brasil tenha profissionais habilitados com esse tipo de conhecimento”, comentou.
Segundo a legislação, a partir desse ano, propriedades pequenas precisam passar por esse georreferenciamento com precisão. Para receber a autorização e o reconhecimento do CREA, a instituição de ensino precisa de alguns requisitos como ter no mínimo uma carga horária de 360 horas. A especialização da Ufersa tem 420 horas.