Alunos da primeira turma do Mestrado em Direito da Ufersa / Foto cedida
O mestrado em Direito da Ufersa é o primeiro de uma instituição pública do interior do Norte Nordeste brasileiro / Foto Assecom Ufersa
A noite da última sexta, dia 24, foi histórica para a Pós-Graduação da Ufersa. É que a Universidade realizou sua primeira Aula Magna do curso de Mestrado em Direito, o primeiro a ser aprovado por uma instituição pública do interior do Norte Nordeste brasileiro.
No evento, estavam presentes o Pró-Reitor Ajunto de Pesquisa e Pós-Graduação, o professor Vander Mendonça (representando o Reitor José de Arimatea Matos); a Diretora do Centro de Ciências Sociais Aplicadas e Humanas, a professora Ludimilla Carvalho; o Chefe do Departamento de Ciências Humanas, o professor Judson Gurgel; o Coordenador da Graduação em Direito da Ufersa, o professor Ulisses Levy Reis; e o Coordenador do recém-criado Programa de Pós-Graduação em Direito, o professor Rafael Lamera.
O professor Lamera abriu os discursos dando as boas vindas aos primeiros 19 estudantes do programa e falando do sucesso que foi a procura pelo Mestrado em Direito da Ufersa. O coordenador falou do desafio que foi conseguir a aprovação do Mestrado e da importância da Universidade pública para o país. “Enquanto tivermos uma sociedade interessada, disposta, teremos a universidade pública funcionando neste país”, defendeu.
O professor Vander também reconheceu a importância da universidade pública e comemorou a chegada de mais um programa de pós-graduação. “Pela excelência do curso de Direito, não temos dúvidas que novas conquistas virão, inclusive com um doutorado nessa área”, destacou.
A palestra da Aula Magna ficou por conta do professor Doutor Gustavo César Machado Cabral, da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará (UFC). O palestrante falou sobre os processos de crise pelos quais a democracia, historicamente, já passou no Brasil e também no contexto mundial.
O professor Gustavo ainda comentou como as práticas no direito são mutáveis, afirmando que o que é consolidado hoje, amanhã já é uma prática até mesmo desconhecida pelas novas gerações. O palestrante finalizou lançando indagações sobre “o que podemos fazer para “proteger” a democracia”.