Pesquisadores do Brasil apresentaram os resultados de pesquisas voltadas para a sustentabilidade de aquicultura/Foto: Cedida
A Universidade Federal Rural do Semi-Árido participou do III Workshop de Sustentabilidade na Aquicultura na sede da Embrapa, realizado em Teresina, no Piauí. O evento foi organizado pelos membros da Rede de Pesquisa em Sustentabilidade na Aquicultura, sob a coordenação da pesquisadora Janaina Kimpara (Embrapa). O Workshop comemorou os 10 anos de existência da Rede, constituída por 40 pesquisadores de 15 instituições de todas as regiões do país.
A Universidade Federal Rural do Semi-Árido foi representada pelo professor Gustavo Henrique Gonzaga da Silva que apresentou os resultados das pesquisas realizadas sob sua coordenação na Ufersa. Estas pesquisas provenientes de dissertações e teses, desenvolvidas no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, avaliaram a sustentabilidade social, econômica e ambiental das atividades de piscicultura em tanques rede em açudes do Rio Grande do Norte e das atividades de carcinicultura desenvolvidas na região estuarina do Rio Apodi/Mossoró.
Nos demais dias do evento, pesquisadores de várias regiões do Brasil apresentaram os resultados de suas pesquisas que avaliaram a sustentabilidade das mais diversas atividades de aquicultura (peixes, camarões, ostras, mexilhões, macroalgas).
No último dia do evento, houve uma reunião técnica que abordou os encaminhamentos da Rede para publicações, projetos futuros e articulações com outras redes de pesquisa. O evento encerrou com a perspectiva de avanços na sustentabilidade dos sistemas aquícolas de produção, promovendo subsídio para formulação de políticas públicas para o desenvolvimento socioeconômico da atividade do país sobre bases sustentáveis.
Segundo o professor Gustavo Silva, outra discussão importante que foi fomentada durante o evento, foi à criação de um selo de certificação de atividades de aquicultura sustentáveis, com base nos indicadores econômicos, sociais e ambientais desenvolvidos e testados pela pelo grupo de pesquisadores que fazem parte da Rede. Para que este tipo de certificação possa se tornar uma realidade pioneira não somente no Brasil, mas também no mundo, foi discutida a possibilidade de criação de uma “startup” que seria incubada inicialmente pela UNESP e posteriormente poderia se expandir para incubadoras de outras instituições do Brasil.