Bolsistas dos Programas Residência Pedagógica e Pibid da Ufersa iniciam as atividades 2018-2020/Foto: Diego Faria
Estudantes dos cursos de licenciatura da Universidade Federal Rural do Semi-Árido vão poder desenvolver à prática pedagógica em sala de aula. Nesta terça-feira, 11, foi dado início as atividades dos Programas de Iniciação à Docência (Pibid) e de Residência Pedagógica. Juntos, totalizam recursos na ordem de R$ 3,1 milhões para o pagamento de bolsas para universitários, supervisores e coordenadores. “São programas importantes que além de contribuir para a melhoria da educação também garantem a permanência dos estudantes na Universidade”, considerou o reitor da Ufersa, professor José de Arimatea de Matos, ao participar do lançamento dos Programas. A solenidade reuniu bolsistas e profissionais que vão atuar em escolas situadas em Mossoró e região. Os valores aprovados são os maiores no âmbito da Universidade.
Prof. José Erimar, coordenador do Residência Pedagógica na Ufersa/Foto: Diego Faria
Para o coordenador do Residência Pedagógica, professor Erimar dos Santos, o Programa integra a nova política de formação de professores com os universitários vivenciando a prática da sala de aula numa escola pública. “A proposta é aperfeiçoar a formação dos licenciados com teoria e pratica”, explicou. Com o Programa Resid~encia Pedagógica estão sendo contempladas 13 escolas da rede pública, totalizando 120 bolsistas e mais 27 estudantes voluntários, distribuídos em 05 núcleos. Participam do Residência Pedagógica estudantes dos cursos Educação do Campo, Computação e Informática, Letras Inglês e Matemática. O período de vigência é de 18 meses com validade até janeiro de 2020. Para o pagamento dos bolsistas o montante investido será de 1,2 milhão.
Profa. Socorro Batista, coordenadora do Pibid na Ufersa/foto: Diego Farias
Já o Pibid da Ufersa contempla 19 escolas públicas, totalizando 240 universitários dos cursos de Informática, Licenciatura do Campo, Língua Inglesa, Língua Portuguesa, Pedagogia e Química. Para o pagamento das bolsas estão sendo destinado R$ 1,9 milhão. O tempo de duração do Pibid também é de 18 meses. Para a coordenadora do Pibid, professora Maria do Socorro Batista, o Programa tem como objetivo contribuir com a formação dos estudantes ao inserir os licenciados no cotidiano da escola. “Um programa importante que possibilita a articulação entre teoria e prática no processo de formação dos professores”, afirmou.
Ao se dirigir aos novos bolsistas, o vice-reitor Domingues Fontenele, ressaltou a importância da aproximação da Universidade com as escolas públicas. “Espero que vocês aproveitem o máximo, pois os bons resultados vão garantir a continuidade do Pibid e da Residência Pedagógica”, ressaltou, alertando que o desempenho deles pode refletir de forma positiva na recuperação dos índices de desempenho das escolas. Para a professora Ludimila Serafim, diretora Centro de Ciências Sociais, Aplicadas e Humanas, os Programas têm importância ao possibilitar a qualificação e o aperfeiçoamento de futuros professores. “Vejo como uma proposta de afirmação e comprometimento com a docência” considerou.
Glenda Silva, de bolsista à supervisora/Foto: Diego Farias
Para a professora de matemática, Glenda de Souza Silva, ex-bolsista do Pibid, vivenciar a realidade do ambiente escolar foi de grande importância para a sua formação como professora. “A experiência em sala de aula é muito gratificante, principalmente ter oportunidade de exercer a prática pedagógica”, afirmou. O Pibid proporcionou a Glenda outras atividades como participar de oficinas, minicursos e até produzir artigos científicos. Hoje, já graduada em matemática, ela atua como supervisora dos bolsistas.
Quanto aos novatos eles estão otimistas para vivenciarem a experiência em sala de aula. Esse é o caso Maria José da Silva, da Licenciatura Educação do Campo. “Minha expectativa é para que eu possa adquirir novos conhecimentos para formação profissional e atuação como professora”, resumiu. A exemplo de Maria José, o bolsista da Residência Pedagógica, também da Licenciatura Educação do Campo, Aldefran da Silva, espera que o programa possibilite a vivência de sala de aula. “Acredito que a experiência profissional aproxime a realidade do nosso curso com a realidade da escola”, opinou o bolsista que vai atuar na das ciências naturais selecionando química, física e biologia. Já Cosme Lucas Souza Silva, bolsista do Pibid, pretende aprender ensinando. “As expectativas são as melhores. Creio que conviver no espaço da escola como profissional será de grande aprendizado”, afirmou.