Primeiro de agosto de 2005. Há exatamente 13 anos, surgia a Universidade Federal Rural do Semi-Árido, fruto da transformação da antiga Escola Superior de Agricultura de Mossoró – ESAM em universidade. A Ufersa integrou o projeto de expansão do ensino superior com os programas Expandi I e REUNI, que culminou com a implantação de 14 novas universidades. A data representa um marco para a instituição, que foi avaliada pelo Ministério da Educação como a 5ª melhor universidade federal do Norte e Nordeste, tendo obtido conceito quatro no Índice Geral de Cursos – IGC, numa escala em que o conceito máximo é cinco.
Seja nas Ciências Agrárias, Sociais e Aplicadas, Exatas e Naturais, Biológicas e da Saúde ou nas Engenharias, a Ufersa tem conseguido se projetar como importante instituição de formação profissional superior. A cada semestre, cerca de 300 novos profissionais são entregues ao mercado de trabalho.
Para o reitor da Ufersa, professor José de Arimatea de Matos, a comunidade acadêmica tem muito do que se orgulhar da instituição que tem alcançado crescimento acelerado desde a transformação em Universidade, em 2005. “Acredito que essa transformação representa o maior projeto de inclusão social que possibilitou a interiorização do ensino superior, especialmente, para a nossa região que passou a contar com cursos de nível superior do sertão central até o oeste potiguar de forma gratuita e com qualidade”, afirma o reitor. O professor não tem dúvidas dos benefícios que a instituição proporciona para o desenvolvimento da região e do país.
Os avanços são significativos e não param de crescer projetando cada vez mais a Ufersa como importante instituição de ensino superior. Hoje, são 42 cursos de graduação e 17 cursos de pós-graduação stricto sensu, sendo 14 mestrados e dois doutorados. Mais de 10 mil estudantes e mais de 1.300 servidores, entre professores e técnico-administrativos. Desde a transformação, a Ufersa tem acumulado muitas conquistas, como por exemplo, a expansão territorial para os municípios de Angicos, em 2008; Caraúbas, em 2010 e, Pau dos Ferros, em 2012. A ampliação e o aprimoramento da infraestrutura são visíveis nos quatro campi da Universidade. Além das oportunidades de ingresso no ensino superior com novos cursos.
As ações de ensino, pesquisa e extensão projetam a instituição país a fora e também para o mundo. A Ufersa tem conquistado muitas premiações fruto do esforço e dedicação de seus servidores e estudantes seja nas engenharias, no direito, nas ciências agrárias, enfim, em todas as áreas que a instituição atua em seus cursos de graduação ou pós-graduação. Um exemplo são os inúmeros reconhecimentos e prémios conquistados. Recentemente, a Universidade foi contemplada com o Prêmio Destaque do Ano na Iniciação Científica e Tecnológica 2017 do CNPq, na categoria Mérito Institucional, pela participação da Ufersa no Programa Institucional de Iniciação Científica e por ter bolsistas inscritos no Prêmio apresentando maior índice de egressos titulados na pós-graduação em cursos reconhecidos pela Capes. Atualmente, a Iniciação Científica na Ufersa abrange 196 discentes e 156 docentes. Ao todo, 196 bolsas estão em vigor, sendo 110 para o Programa de Iniciação Científica Institucional (PICI/Ufersa), 85 destinadas ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC – CNPq) e 1 voltada para o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica – Ação Afirmativa (PIBIC-AF).
Também neste ano a Ufersa pela primeira vez a Ufersa passou a integrar ranking internacional de universidades. A lista, que é elaborada pela Times Higher Education – THE, instituição internacional especializada em produzir rankings universitários há mais de 50 anos. A avaliação leva em consideração cinco indicadores: ensino, pesquisa, citação, inserção internacional e captação de recursos privados. A produção cientifica da Ufersa foi fundamental para a instituição entrar no ranking.
Recentemente, a Ufersa também foi premiada em Simpósio de Ciências Florestais com a pesquisa “Regeneração Natural da Vegetação Lenhosa na Floresta Nacional de Assú”, dos estudantes do curso de Engenharia Florestal Romário Mendes, Erick Daniel Gomes e Arthur Magalhães e tem a orientação dos professores Alan Cauê de Holanda e Allyson Rocha Alves. O trabalho da Ufersa ficou entre os três primeiros do Simpósio que, no total, contou com 379 trabalhos inscritos. Outra conquista importante foi o Selo Solar, aferido pelo Instituto para o Desenvolvimento de Energias Alternativas na América Latina, o Instituto Ideal, a Ufersa. O Selo Solar é um reconhecimento à instituição pela instalação e o funcionamento da Usina Fotovoltaica.
O curso de Direito da Ufersa tem conquistado reconhecimento nacional pelo percentual de aprovação no exame da OAB, com resultados bem acima da média, ultrapassando os 80%. O excelente resultado dos alunos da Ufersa é um grande diferencial em relação a maioria das instituições que ofertam o curso de Direito pelo país. No último exame da OAB, a Ufersa ficou em primeiro lugar nacional com uma porcentagem de 88,89% de aprovação. Inclusive, com uma das alunas já tendo obtido nota máxima no exame.
Comemoração – Para marcar a data, aconteceu nesta quarta-feira, 01 de agosto, um café da manhã, na Sala dos Conselhos, no Prédio da Reitoria, reunindo os representantes dos diversos setores que compõem à Universidade. Na ocasião, foi facultada a palavra para quem quisesse expressar o que a Ufersa representa na vida de cada servido. O reitor José de Arimatea de Matos aproveitou para agradecer a dedicação que cada servidor tem para com a instituição que tem 52 anos história e que completa hoje 13 anos como Universidade Federal Rural do Semi-Árido.