Início do cabeçalho do portal da UFERSA

Comunicação

Do semiárido para o cerrado brasileiro: a história da 1ª professora formada pelo curso de Direito da Ufersa

Estudante 26 de junho de 2018. Visualizações: 4692. Última modificação: 26/06/2018 14:02:27

Rayane Andrade, egressa de Direito da Ufersa, aprovada para o cargo de professora na Universidade Estadual de Goiás / Foto cedida

Natural do município de Jussara, no estado de Goiás, e criada em Limoeiro do Norte, no Ceará, Rayane Andrade encontrou na educação o caminho para as oportunidades e para as transformações. Esta brasileira, de 24 anos, é filha de uma professora e de um soldador, e encontrou na Ufersa o caminho de sua formação na área do Direito.

Rayane se formou há dois anos na terceira turma do curso de Direito da Ufersa. Concluiu o nível superior, mas não encerrou o ciclo e, assim, logo conseguiu entrar no mestrado em Direito pela UFRN. A determinação da jovem gerou mais um grande resultado nos últimos dias. Rayane foi aprovada e agora será professora efetiva do recém-criado curso de Direito da Universidade Estadual de Goiás – UEG.

Segundo ela, as atividades de extensão, pesquisa e o programa de monitoria desenvolvidas ao longo da graduação na Ufersa foram fundamentais na sua escolha em seguir a carreira acadêmica. “Compor o Grupo de Estudo em Direito Crítico, Marxismo e América Latina (GEDIC) foi um divisor de águas no meu processo formativo e alimentou o sonho de trazer para o ensino jurídico tudo o que aprendi nesse espaço”, comenta a nova professora.

Rayane participou do concurso da Universidade Estadual de Goiás motivada pela semelhança do processo ao que foi o da implementação do curso de Direito da Ufersa. “Essa é a primeira turma e também o primeiro concurso para compor o núcleo docente, é uma Universidade de caráter interiorano e que se situa em uma das regiões do Brasil mais importantes para a reflexão no campo jurídico. Fiz a seleção para lecionar Direito Constitucional e Administrativo e fui aprovada em segundo lugar, e aguardo agora a nomeação para dar início aos trabalhos”, explicou.

A jovem professora ressalta que o ensino jurídico crítico e a atuação na extensão resultam sim em bons resultados. “Diferente do que se pensa, conhecer os conflitos reais e refletir sobre nossas condições nos motiva a estudar mais. Não se trata de uma aprovação individual, se trata do fruto de um trabalho coletivo que retornará em um trabalho também coletivo”, finalizou.