Professor Pedro Fernandes (centro) e estudantes da Ufersa Caraúbas durante Colóquio Saramaguiano / Foto cedida
Os organizadores esperam dar continuidade a parceria e transformar o colóquio num evento importante para o calendário acadêmico brasileiro / Foto cedida
O ano de 2018 marca os 20 anos da atribuição do Prêmio Nobel de Literatura a José Saramago e essas duas décadas serviu de ponto de partida para a parceria entre o Departamento de Comunicação (DECOM) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e o Grupo Estudos Sobre o Romance, do Departamento de Linguagens e Ciências Humanas (DLCH) da Universidade Federal Rural do Semi-Árido para a realização do 1º Colóquio de Estudos Saramaguianos.
“O evento cumpriu boa estreia. Entre a divulgação da ideia e sua realização passaram-se pouco mais de um mês – curto tempo, portanto –, mas tivemos uma centena e meia de inscrições e participação efetiva dos inscritos entre as sete mesas e a amostra de cinema que formaram parte no programa do encontro”, comentou o professor Pedro Fernandes, um dos organizadores do evento.
A ideia de realizar o Colóquio surgiu em 2014 num encontro entre Pedro Fernandes e a professora Socorro Veloso durante a apresentação do primeiro número da Revista de Estudos Saramaguianos em Lisboa. Foi a partir daí que os professores pensaram no evento que aconteceu na última semana em Natal. Os organizadores esperam dar continuidade a parceria e transformar o colóquio num evento importante para o calendário acadêmico brasileiro pela possibilidade de transformá-lo num encontro itinerante entre universidades.
Dos cursos de Letras da Ufersa de Caraúbas, participaram 8 estudantes. “Necessário estímulo acadêmico com interesse para a pesquisa e a reflexão crítica, duas condições fundamentais à boa formação profissional de futuros professores”, destacou o professor da Ufersa sobre a participação dos alunos.
O evento contou com o apoio do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA) da UFRN e da Revista de Estudos Saramaguianos. Entre os conferencistas estavam a pesquisadora Teresa Cristina Cerdeira, da Universidade Federal do Rio de Janeiro / Université Toulose II e professores doutores da UFRN, UFES, Ufersa, UnP e UECE. O colóquio ainda contou com uma mostra de filmes, incluindo o premiado documentário José e Pilar (Miguel Gonçalves Mendes) e o longa Blindness, adaptação para o famoso livro Ensaio sobre a cegueira realizada pelo cineasta brasileiro Fernando Meirelles.