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Comunicação

Aluno da Ufersa pesquisa a disseminação dos memes com o direito de imagem

Estudante, Pesquisa 12 de março de 2018. Visualizações: 2256. Última modificação: 12/03/2018 10:22:29

Bruno Felipe Barboza de Paiva, estudante do curso de Direito da Ufersa / Foto Assecom Ufersa

Numa era onde tudo converge para as redes sociais, a população se vê diante de uma avalanche de informações em forma de critica, sátiras e ironias. As redes sociais trouxeram novos comportamentos como as selfies e também quadros de humor chamados de memes. Foi pensando nessa onda que o estudante do curso de Direito da Ufersa, Bruno Felipe Barboza de Paiva, resolveu pesquisar os limites dos memes com sua disseminação virtual relacionado com o direito de imagem.

A pesquisa “Disseminação Virtual e Direito de Imagem: um estudo sobre o uso de memes na internet” foi o objeto para a construção do Trabalho de Conclusão do Curso do jovem, apresentado na última semana. O estudante analisou as consequências jurídicas da disseminação de memes na Internet dentro de uma natureza qualitativa e explicativa, com coleta de dados via análise bibliográfica e pesquisa de campo por meio da realização de um questionário junto aos alunos do curso de Direito da Ufersa.

 

Banca formada pelos professores José Albenes Júnior, Ulisses Reis e Rafael Lamera / Foto Assecom Ufersa

Os resultados apresentados na pesquisa demonstram que, apesar do conhecimento dos alunos quanto à possibilidade de atingir a imagem das pessoas veiculadas por meio dos memes e concordarem com a responsabilização de quem faz uso dos mesmos, os estudantes, em sua maioria, permanecem com a utilização.

O estudante observou que o uso dos memes pode atingir a imagem das pessoas que servem de impulso para sua veiculação, sendo o uso passível de responsabilização cível, mas tudo isso é deixado em segundo plano quando analisada a necessidade moderna de fazer parte do meio, seja ele real ou virtual. Segundo ele, os memes, como fontes de propagação de pensamentos, acabam tendo sua aplicação cada vez mais intensa e sem qualquer preocupação com a situação que veiculam.

Bruno foi orientado pelo professor Rafael Lamera Giesta Cabral e contou com os professores José Albenes Bezerra Júnior e Ulisses Levy Silvério dos Reis na banca de defesa. No final, o trabalho do jovem ganhou nota 10 da banca.