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Comunicação

Ufersa: cada vez mais inclusiva, cada vez mais acessível

Gestão 21 de fevereiro de 2018. Visualizações: 2653. Última modificação: 21/02/2018 20:53:10

A instalação de pisos táteis é um dos investimentos que a Ufersa vem fazendo na área da acessibilidade / Foto Felipe Cafrê Assecom

Botão de alarme sonoro e visual de emergência instalado nos banheiros para cadeirantes / Foto Felipe Cafrê Assecom

Nos últimos anos, a Universidade Federal Rural do Semi-Árido não vem medindo esforços para deixar a estrutura da instituição mais inclusiva e acessível a todos e todas que trabalham, pesquisam ou estudam nela. Mais do que uma necessidade, a acessibilidade é uma Lei e a Ufersa vem seguindo essas novas diretrizes.

E essas adequações já começaram nos prédios. Segundo a Superintendência de Infraestrutura, a SIN, os 4 campi da instituição já receberam obras e ainda serão contemplados com mais serviços de acessibilidade ao longo de 2018. De acordo com o Superintendente, o engenheiro Cleyton Kleber Dantas, a Universidade vem desenvolvendo ações de adequações físicas nos seus prédios e acessos em consonância com ações demandadas pela crescente comunidade de pessoas com deficiência que entram na universidade como usuários, discentes, docentes e técnicos administrativos. “Contratos de sinalização, de implantação de equipamentos e elementos para melhoria das condições de acessibilidade somam inicialmente um valor na casa de R$ 1,2 milhão e irão atender os quatro campi”, destacou Cleyton.

Pelo planejamento, a Ufersa ganhará 260 placas de sinalização de banheiros acessíveis; 2500 placas de identificação tátil e em braile para todas as salas dos prédios; 280 placas de sinalização vertical de vagas de estacionamento específicas para gestantes, deficientes físicos, idosos; instalação de mapas táteis nos principais prédios dos campi; alarme sonoro e visual de emergência nos banheiros; bancos articulados para banheiros; barras de lavatório, portas e vasos sanitários acessíveis, mictórios; instalação de piso tátil de alerta e direcional nas áreas internas e externas dos principais prédios de todos os campi; e a instalação de corrimão duplo para escadas e rampas nos principais prédios.

Gleison Medeiros estudante da Ufersa Caraúbas ao lado de Camila Targino, bolsista de acessibilidade. Ela auxilia as atividades do estudante / Foto cedida

Paralelo a essas ações, a Ufersa ainda vai adequar a escada de acesso ao primeiro pavimento do Prédio da Reitoria, tornando a estrutura adequada as normas de acessibilidade e de proteção e combate a incêndio, de acordo com o Corpo de Bombeiros. Além disso, serão instaladas 3 plataformas de acessibilidade nos prédios da Reitoria (Campus Leste), de Fitossanidade e Prédio Central (Campus Oeste).

Para a Coordenação de Ações Afirmativas, Diversidade e Inclusão Social da Ufersa, a Caadis, todos esses investimentos serão somados com outras ações que já vêm sendo adotadas pela Universidade no ramo da inclusão e da acessibilidade. A professora Luciana Mafra, coordenadora da Caadis, preparou um relatório junto à equipe da Coordenação, onde destaca os avanços da Ufersa nesta área. Pela Norma Brasileira de Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, a NBR 9050, a Universidade possui cerca de 75% dos seus prédios dotados de rampas e sanitários acessíveis. O destaque é para os auditórios de todos os campi que possuem espaços reservados para cadeirantes, plataformas e cadeiras ergonômicas para diferentes pesos.

Em 2017, a Caadis da Ufersa empregou R$ 75 mil em recursos de capital e de custeio. O recurso de custeio serve ao pagamento de bolsas no valor de R$ 440,00 a estudantes selecionados por meio de edital que possuem a tarefa de acompanhar alunos com deficiência em sala de aula nos 4 campi da Ufersa. Camila Targino é uma dessas bolsistas. Ela é oferece todo um suporte acadêmico para Gleison Medeiros, aluno de Ciência e Tecnologia do Campus Caraúbas, que é cadeirante e que precisa de auxílio para desenvolver as atividades universitárias.

 

Coordenadora da Coordenação Geral de Ações Afirmativas, Diversidade e Inclusão Social (CAADIS), professora Luciana Mafra|Foto: Assecom\Ufersa

Neste sentido, a Ufersa é a única instituição de ensino superior no estado do Rio Grande do Norte que disponibiliza estudantes bolsistas para acompanhamento regular de estudantes com deficiência em sala de aula. As demais instituições de ensino no estado e nas demais unidades da federação também adotam modelos diversos de acompanhamento aos estudantes com deficiência, sendo a Ufersa, no entanto, uma das poucas que oferece esta atividade de acompanhamento em sala de aula de maneira regular, orientada e sistemática.

Além disso, a universidade investiu R$ 136 mil em softwares, cadeiras motorizadas, bebedouros acessíveis, teclados ampliados e muitos outros equipamentos que permitem aos docentes em sala de aula, ensinar com garantia de qualidade a todos os estudantes. E em 2018 vem mais ações. Este ano, a Caadis irá oferecer, em parceria com a Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas, 06 cursos de formação sobre atendimento à pessoa com deficiência, legislação, ética nas relações que irão melhorar ainda mais o ambiente de acolhimento e respeito na Ufersa. “Também em parceria com a biblioteca, sobretudo pelo empenho da Diretora, Keina Cristina Souza, e da Coordenadora local, Daniele Cavalcanti, serão realizadas capacitações de formação com bibliotecários de todos os campi que pensarão em espaços de consulta, estudo e acervo acessíveis a todas as pessoas”, informou a professora Luciana Mafra.

O Reitor, o professor José de Arimatea de Matos, destacou que a Ufersa já fez um mapeamento de todas as obras de acessibilidade por meio da Superintendência de Infraestrutura e da Engenharia de Segurança do Trabalho. “Pelo levantamento, a Ufersa precisará investir cerca de R$ 3 milhões para deixar todos os ambientes e prédios de todos os campi 100% acessíveis. E começamos a fazer isso. Nesta primeira etapa, em 2018, serão destinados R$ 1,2 milhão na execução das obras e serviços de acessibilidade e estamos trabalhando na perspectiva de concluir todos esses serviços pelos próximos dois anos ou antes”, explicou o Reitor.

Barras de lavatório e vasos sanitários acessíveis / Foto Felipe Cafrê
Pisos táteis instalados na Biblioteca em Mossoró / Foto Felipe Cafrê
Portas acessíveis / Foto Felipe Cafrê
Portas acessíveis / Foto Felipe Cafrê