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Comunicação

O mossoroense João Almino, imortal da Academia Brasileira de Letras, visita Ufersa

Responsabilidade Social 17 de novembro de 2017. Visualizações: 2085. Última modificação: 17/11/2017 18:57:29

Em meados deste ano, o mossoroense João Almino tomou posse na Academia Brasileira de Letras – ABL, na cadeira 22, anteriormente ocupada pelo médico Ivo Pitanguy. Na primeira visita à sua cidade natal desde que se tornou imortal, ele fez questão incluir a Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA no roteiro de cortesias.

Embaixador, romancista, ensaísta e professor universitário, João Almino é autor de seis livros amplamente premiados no universo literário, além de ensaios, traduções, textos ficcionais e de não-ficção. A última vez que o escritor João Almino esteve em Mossoró foi para uma participação, há dois anos, na Feira do Livro. Alguns de seus romances estão traduzidos para o inglês, o francês, o espanhol e o italiano. Além da literatura, o imortal potiguar também passeia pelo conhecimento clássico com forte contribuição acadêmica de textos da história e filosofia política, com ênfase em estudos sobre o autoritarismo e a democracia.

Na Ufersa, fora recepcionado pelo magnifico reitor, professor José de Arimatea de Matos, pelo vice-reitor, professor José Domingues Fontenelle Neto, pela diretora do Centro de Ciências Sociais Aplicadas e Humanas, professora Ludimilla Carvalho Serafim de Oliveira, e pelo professor José Albenes Bezerra Júnior, coordenador do curso de Direito.

“Este foi um encontro no qual eu aprendi muito sobre a excelência do trabalho da universidade”, exclamou o diplomata, depois de uma longa conversa sobre a presença da Instituição no cenário regional. “Mossoró se tornou uma cidade universitária e isso tem um impacto cultural, econômico e, sobretudo social para o Estado do Rio Grande do Norte”, disse o reitor, descrevendo as conquistas e atividades acadêmicas da Ufersa nas mais diferentes áreas do conhecimento.

A carreira de diplomata já levou João Almino a instalar guarida em diversos lugares do mundo, mas mesmo tendo saído de Mossoró ainda no começo da adolescência, sua terra natal é o lugar por onde mais tempo residiu, e sobre a qual não abandona menções de suas memórias. “Tenho orgulho do solo potiguar, onde nasceram Nísia Floresta, precursora do feminismo, e Câmara Cascudo, um dos maiores estudiosos da cultura brasileira. Como humilde gesto simbólico de reconhecimento ao Rio Grande do Norte, quando eu me juntar à poeira de estrelas peço que encaminhem este fardão para a Academia Norte-rio-grandense de Letras”, saudou ele no discurso de posse na Academia.