O Laboratório de Conservação de Germoplasma Animal, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal da Ufersa, recebe nesta semana a visita do pesquisador Dr. Pierre Comizzoli, PhD em Life Science pela University of Tours, na França. Na Instituição, o professor iniciou a programação na manhã desta segunda-feira, dia 09, com a assinatura de um Termo de Cooperação Internacional, representando o Instituto Smithsonian, um dos maiores complexos de museus, educação, cultura e pesquisa do mundo.
O pesquisador é uma referência internacional na área de Conservação de Animais Silvestres, tanto que, em 2011, recebeu do então presidente dos Estados Unido, Barack Obama, a congratulação concedida a cientistas que “demonstraram compromisso com o serviço comunitário e o avanço da ciência, tecnologia, engenharia e educação”, conforme descrição no Portal da White House (Casa Branca), residência oficial da presidência.
Para o professor Alexandre Rodrigues Silva, coordenador do PPGCA, a agenda do pesquisador na Ufersa irá ampliar a parceria para o desenvolvimento de pesquisas na área de reprodução animal silvestre. “Com a assinatura do Acordo de Cooperação, as duas Instituições passam também a viabilizar intercâmbios aos nossos estudantes de Pós-graduação para o desenvolvimento de suas pesquisas”, explica o coordenador.
A coordenação apresentou as atividades e Linhas de Pesquisas desenvolvidas no Programa, bem como os discentes de Mestrado e Doutorado também expuseram o desenvolvimento de seus estudos no Laboratório de Conservação de Germoplasma Animal voltado à fisiologia e biotecnologias reprodutivas aplicadas a animais silvestres do bioma Caatinga.
Nesta terça-feira, dia 10, a programação continua com workshop na Ufersa Mossoró e, na quarta-feira, dia 11, as atividades se estendem a Fortaleza, na Universidade do Estado do Ceará – UECE, com a qual o programa também dispõe de parceria. Além da visita a zoológicos, o pesquisador Pierre Comizzoli irá proferir palestra sobre sua linha de investigação, que perpassa estudos de processos relacionados à fertilidade. Ao conferir a honraria norte-americana, a Casa Branca justificou a escolha do nome do pesquisador Comizzoli por considerar que seus estudos poderiam ser usados “também para salvar espécies ameaçadas de extinção”.
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