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Comunicação

Alunos da Ufersa realizam visita técnica em obras da transposição do Rio São Francisco

Estudante 1 de agosto de 2017. Visualizações: 2725. Última modificação: 01/08/2017 09:34:59

Os alunos do Mestrado e do Doutorado do Programa puderam verificar os canais que já estão trazendo água do Rio São Francisco para alguns estados do NE / Foto cedida

Alunos do Programa de Pós-Graduação em Manejo de Solo e Água / Foto cedida

Com 477 quilômetros de extensão em dois eixos, o empreendimento vai garantir a segurança hídrica de 12 milhões de pessoas em 390 municípios / Foto cedida

Uma equipe de alunos e professores do Programa de Pós-Graduação em Manejo de Solo e Água da Ufersa acabou de chegar de uma viagem pelos estados de Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte. O motivo da viagem: conhecer e realizar uma visita técnica numa das maiores obras de engenharia já realizadas no Nordeste, a Transposição das Águas do Rio São Francisco.

Os alunos do Mestrado e do Doutorado do Programa puderam verificar os canais que já estão trazendo água do Rio São Francisco para os estados de Pernambuco e Paraíba. O projeto ainda é interligar os estados do Ceará e do Rio Grande do Norte na transposição.

“Essa visita mostra que a Ufersa está comprometida em formar profissionais atualizados e conhecedores da realidade de obras de grande impacto para a região”, comentou o professor Luis César de Aquino, que acompanhou a visita.

De acordo com o Ministério da Integração Nacional, o Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF) é a maior obra de infraestrutura hídrica do País, dentro da Política Nacional de Recursos Hídricos. Com 477 quilômetros de extensão em dois eixos (Leste e Norte), o empreendimento vai garantir a segurança hídrica de 12 milhões de pessoas em 390 municípios, além das 294 comunidades rurais às margens dos canais, nos estados de Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba, onde a estiagem é frequente. Ao mesmo tempo em que garante o abastecimento por longo prazo de grandes centros urbanos da região (Fortaleza, Juazeiro do Norte, Crato, Mossoró, Campina Grande, Caruaru, João Pessoa) e de pequenas e médias cidades do Semiárido, o projeto beneficia também áreas com potencial econômico e estratégicas dentro de uma política de desconcentração do desenvolvimento.

Ainda conforme o Ministério da Integração Nacional, ao interligar os açudes estratégicos do Nordeste Setentrional com o Rio São Francisco, o projeto prevê para o Estado do Rio Grande do Norte:

– Aumento da garantia da oferta hídrica proporcionada aos dois maiores reservatórios estaduais (Santa Cruz e Armando Ribeiro Gonçalves) responsáveis pelo suprimento de água para os diversos usos da maior parte da população das Bacias do Apodi, Piranhas-Açu, Ceará-Mirim e Faixa Litorânea Norte;

– Redução dos conflitos existentes na Bacia do Piranhas-Açu entre usuários de água deste Estado e da Paraíba, e entre os usos internos do próprio Estado;

– Ampliação da disponibilidade hídrica dos maiores trechos dos Rios Apodi e Piranhas-Açu, situados a montante dos açudes Santa Cruz e Armando Ribeiro Gonçalves, estabelecendo uma fonte hídrica permanente para as populações de mais de 50 municípios localizados nestas duas Bacias hidrográficas;

– Abastecimento seguro para 94 municípios, 1,2 milhão de habitantes, por meio do aumento da garantia da oferta de água dos açudes Santa Cruz e Armando Ribeiro Gonçalves, da perenização permanente de todos os trechos dos Rios Apodi e Piranhas-Açu, em associação com uma rede de adutoras que vem sendo implantada.