A pesquisa foi iniciada em abril e outras ações estão programadas para os próximos meses / Foto cedida
A equipe formada pelos professores do curso de Engenharia de Pesca, Guelson Silva e Humberto Hazin, e pelo discente do Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação, Abílio Dantas Neto, da Ufersa participou do primeiro cruzeiro para marcação e recaptura de atuns no âmbito do Programa de Marcação de Atuns no Oceano Atlântico Tropical (Atlantic Ocean Tropical Tunas Tagging Program – AOTTP) financiado pela Comissão Internacional para a Conservação do Atum do Atlântico (International Commision for the Conservation of Atlantic Tunas – ICCAT). O Programa tem como coordenador local o professor Fabio Hazin, da Universidade Federal Rural de Pernambuco, e conta com a colaboração de pesquisadores de diversas instituições no Brasil, entre elas a Ufersa.
O cruzeiro é financiado financiado pela Comissão Internacional para a Conservação do Atum do Atlântico / Foto cedida
Segundo o professor Guelson, esse é o maior programa de marcação e recaptura de atuns já realizado no Atlântico e tem como objetivo a realização de estudos sobre a ecologia das principais espécies de atuns capturados no Atlântico: a albacora-laje (Thunnus albacares), albacora-bandolim (T. obesus) e o bonito-listrado (Katsuwonus pelamis), mais especificamente para estimar as taxas de crescimento e mortalidade das espécies, bem como identificar os padrões de migração vertical e horizontal das mesmas.
O cruzeiro foi realizado ao longo do mês de abril a partir de Areia Branca/RN com destino a área de pesca no entorno da boia do Programa PIRATA (Pilot Moored Array in the Tropical Atlantic) localizada a 323 milhas náuticas em águas internacionais no Atlântico Equatorial. Estão programadas ainda mais 3 saídas nos próximos meses.