Início do cabeçalho do portal da UFERSA

Comunicação

Pesquisador aponta empreendedorismo como instrumento sustentável para macroalgas

Pesquisa 8 de fevereiro de 2017. Visualizações: 1619. Última modificação: 08/02/2017 16:15:09

Auditório do DCAN lotado para workshop sobre algas | Foto: Eduardo Mendonça/Assecom/Ufersa

A importância das algas quase passa despercebida pela atenção da maioria. Em uma palestra na tarde desta quarta-feira, dia 8 de fevereiro, no Auditório do Departamento de Ciências Animais II, o coordenador do programa PROALGA, professor doutor Maulori Curié Cabral, da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ apresentou algumas possibilidades quanto ao uso de macroalgas como instrumento de desenvolvimento sustentável.

O empreendedorismo foi o carro-chefe da palestra, cuja fala do professor exemplificou a viabilidade de criação de biorrefinaria visando a aplicação tecnológica para os componentes das macroalgas vermelhas. Delas podem ser extraídos elementos como pigmentos, sulfactantes, vitaminas, sais minerais, celulose, fertilizantes, tonificantes, agar-agar e carragenas.

Para dimensionar o potencial econômico do setor, a indústria brasileira importa praticamente toda a produção dos dois últimos elementos citados acima que são necessários para a produção interna. Outra possibilidade de exploração sustentável das macroalgas está no seu cultivo consorciado com a criação de camarões em tanques.

Professor Maulori Curié Cabral, coordenador do programa PROALGA,da UFRJ | Foto: Eduardo Mendonça/Assecom/Ufersa

O workshop apresentado na Ufersa tem o objetivo de ampliar e aprimorar a pesquisa na Universidade, fruto do projeto de pesquisa coordenado pelos professores Ivanilson de Souza Maia e Emanuelle Fontenele Rabelo, em parceria com a Associação das Maricultoras de Rio do Fogo – AMAR/RN.

“Usamos muitos produtos de macroalgas e, muitas vezes, nem sabemos”, alerta o professor Maulori Curié Cabral. Como exemplo, os elementos estão em produtos lácteos (sorvete, iogurte…); doces e confeitaria (geleia, bala de goma…); frios (presuntos, patês…) e até em bebidas, como cervejas e vinhos.

A expectativa, agora, é que a Rural do Semi-Árdo estruture uma base de pesquisa envolvendo diversas áreas do conhecimento e que firme um termo de cooperação técnica com a Federal do Rio de Janeiro, tendo como base as macroalgas.