Início do cabeçalho do portal da UFERSA

Comunicação

Fórum Climático avalia quadro de chuvas para o sertão potiguar

Pesquisa 30 de janeiro de 2017. Visualizações: 1173. Última modificação: 30/01/2017 16:48:22
Público lotou o Auditório da Estação das Artes / Foto Assecom Ufersa

Público lotou o Auditório da Estação das Artes / Foto Assecom Ufersa

Professor de Meteorologia da Ufersa, José Espínola Sobrinho / Foto Assecom

Professor de Meteorologia da Ufersa, José Espínola Sobrinho / Foto Assecom

Meteorologista da Emparn, Gilmar Bistrot / Foto Assecom Ufersa

Meteorologista da Emparn, Gilmar Bistrot / Foto Assecom Ufersa

A Universidade Federal Rural do Semi-Árido foi uma das instituições parceiras do I Fórum Climático do Oeste Potiguar realizado na manhã desta segunda, 30, no Auditório da Estação das Artes Eliseu Ventania, em Mossoró. O evento foi uma realização da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte – Emparn – e teve o objetivo de apresentar as tendências da estação chuvosa para o semiárido potiguar em 2017.

O Reitor, o professor José de Arimatea de Matos, e o professor de meteorologia, José Espínola Sobrinho, representaram a Ufersa no Fórum que também contou com a participação do Deputado Federal, Beto Rosado; da Vice-Prefeita de Mossoró, Nayara Gadelha; do Secretário Estadual de Recursos Hídricos, Maírton França; da Secretária de Agricultura de Mossoró, Katherine Bezerra e do Gestor do Sebrae, Franco Marinho.

O meteorologista da Emparn, Gilmar Bistrot, foi o palestrante do Fórum. Ele esclareceu que este ano o Oceano Pacífico se encontra neutro sem incidência de El niño nem La niña. Com isso, as atenções ficam voltadas para o Oceano Atlântico. Segundo a análise discutida no último Workshop Internacional de Avaliação Climática, o Rio Grande do Norte deve receber chuvas em maior volume entre os meses de fevereiro e abril. Nas regiões Oeste e Central, o prognóstico é que as precipitações fiquem dentro da normalidade, variando de 400 a 600 milímetros. Já para o Agreste e Litoral a expectativa não é boa: as chuvas devem ficar abaixo da normalidade, variando entre 200 e 300 milímetros. De acordo com o relatório, há 35% de possibilidade de as chuvas ficarem abaixo da média histórica; 40% dentro da média e 25% de chover acima da média no estado.

As chuvas são aguardadas com ansiedade pelos sertanejos potiguares, principalmente pelo homem do campo que vem amargando prejuízos na lavoura há 5 anos. Um bom inverno também pode representar um alívio para as represas do Rio Grande do Norte. A maioria dos reservatórios está seco ou operando no volume morto.