A Universidade Federal Rural do Semi-Árido sedia mais uma edição da Feira Internacional de Fruticultura Irrigada (Expofruit), que, neste ano, chega à sua décima segunda edição organizada pelo Comitê Executivo de Fruticultura do Rio Grande do Norte (COEX), em parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Rio Grande do Norte (Sebrae), entre os dias 21 a 23 de setembro.
A Universidade participa do evento por meio de um estande montado na Feira e também na organização da Comissão Científica da Expofruit, com a promoção de minicursos e exposições de Trabalhos Técnico-Científicos, cuja programação tem atraído estudantes de graduação, pesquisadores da pós-graduação, produtores e profissionais de áreas afins.
Durante os dias 20 e 21 os participantes se dividiram entre os minicursos voltados às Fruteiras tropicais (figo, romã e amora); Produção de uva irrigada em sistema de agricultura familiar; Sistema e manejo de irrigação de baixo custo para a agricultura familiar e Citricultura.
O reitor José de Arimatea de Matos participou da solenidade de abertura da Feira, na última quarta-feira, dia 21, quando destacou o papel da Universidade no desenvolvimento de pesquisas e ações para o segmento. “A Feira acontece dentro da Ufersa e isso é importante porque temos cursos, como a Agronomia, com tradição. A Universidade é uma parceira para o desenvolvimento do setor”, destacou ele.
De acordo com informações da organização, a fruticultura emprega diretamente 20 mil pessoas na região de forma direta e mais 50 mil postos de trabalho são beneficiados de forma indireta. Os frutos são destinados ao consumo interno e a exportação, principalmente para países da Comunidade Europeia como: Inglaterra, Holanda, Espanha, entre outros. Somente em 2015 a produção e exportação de frutas geraram um volume de negócios de mais de US$ 98 milhões para o Rio Grande do Norte.
O ministro interino da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Eumar Novacki, prestigiou o evento e, em seu discurso, destacou que o Brasil, mesmo diante das dificuldades financeiras e falta de subsídios consegue ser competitivo no mercado internacional.