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Comunicação

Estudantes da Ufersa desenvolvem produtos a base de pescado

Estudante 29 de abril de 2016. Visualizações: 1859. Última modificação: 30/04/2016 20:51:21
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Estudantes degustam pastel de tapioca de peixe, novo produto desenvolvido por graduandos de Engenharia de Pesca/Foto: Passos Jr

Estudantes do curso de Engenharia de Pesca da Universidade Federal Rural do Semi-Árido desenvolvem produtos a base de pescado. Os experimentos acontecem dentro da disciplina Tecnologia do Pescado II, ministrada pelo professor Alex Augusto Gonçalves, com a turma do sétimo período. A ideia é inovação de produtos a base de pescado. Nesse semestre, por exemplo, os estudantes estão testando três novos produtos: o pastel de tapioca com tilápia, o nuggets de polvo e, a massa de pizza a base de peixe.Nesta sexta-feira, 29, a comunidade acadêmica foi convidada a participar da terceira etapa do trabalho dos estudantes de pesca com a análise sensorial do pastel de tapioca com tilápia, quando é avaliada a cor, odor, sabor, textura e suculência do produto. Os 50 voluntários, a maioria estudantes, degustaram o pastel respondendo um questionário. Na próxima sexta-feira, dia 06 de maio, será a vez do nuggets de polvo e a pizza de peixe. O experimento acontece no Laboratório de Tecnologia e Controle de Qualidade do Pescado, o LAPESC, localizado no campus Oeste da Ufersa Mossoró.

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Gerferson Mário é um dos estudantes que cursa a disciplina Beneficiamento do Pescado/Foto: Passos Jr

A participação dos degustadores, afirma o estudante de Engenharia de Pesca, Geferson Mário Rebouças de Santos, é uma forma de mensurar a aceitabilidade do novo produto. Antes da degustação, o pastel de tapioca de tilápia passou por teste preliminares para ajuste da formulação. “É a parte que as pessoas vão opinar sobre a aceitação ou não do produto, afirmando se gostaram, não gostaram ou se gostaram moderadamente”, afirmou Geferson Santos. Os degustadores também opinam sobre a intensão de compra: se comprariam, provavelmente comprariam ou não comprariam.

Tanyla Santos é mestranda em Ciência Animal, na área de tecnologia do pescado e monitora o trabalho dos estudantes de graduação. “Queremos agregar valor ao pescado com produtos inovadores que não estão no mercado”, opinou. Tanyla adiantou que o trabalho acontece de forma acadêmica, carecendo de uma avaliação nutricional, e viabilidade econômica para a produção industrial.

“Eu sempre deixo a sequência do produto, como estudo de vida de prateleira, análise nutricional, e estudo de viabilidade econômica para os alunos trabalharem após a conclusão da disciplina, inclusive com a ideia de patente ou propriedade industrial da formulação”, adiantou o professor Alex Gonçalves. Segundo ele, no Laboratório de Pesca da Ufersa já foram desenvolvidos cerca de 30 produtos, sendo beneficiamento do pescado é um dos tripés do curso de Engenharia de Pesca. Alex Augusto adiantou que pretende reunir os produtos num livro a ser publicado pela editora da Universidade, a Edufersa.

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