
Técnicos do Centro de Controle de Zoonoses da SMS/Mossoró realizam treinamento voltado para o combate do Aedes aegypti/Foto Passos Júnior
Com o objetivo de esclarecer os servidores terceirizados que prestam serviço na Universidade Federal Rural do Semi-Árido, da Superintendência de Infraestrutura da Ufersa, numa ação parceria com o Centro de Controle de Zoonoses da Secretaria de Saúde de Mossoró, realizou nesta quinta-feira, 21, campanha com o objetivo de treinar os servidores terceirizados para a identificação e combate aos focos do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zica e chikungunya. O treinamento foi conduzido pelos técnicos do Centro de Controle de Zoonoses, Sandro Elias de Medeiros e Tereza Cristina Moreira da Silva.
A ação, realizada no Auditório da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura, no Campus Leste da Ufersa Mossoró, reuniu mais de 100 servidores terceirizados. “Anualmente realizamos essa capacitação com o pessoal que atua na limpeza e manutenção da Universidade”, explicou o engenheiro do trabalho da Ufersa, Eriberto Mendes. O trabalho aconteceu com conhecimento teórico, por meio de palestra, e prático com vistorias em locais possíveis de se transformarem em focos do mosquito. Eriberto Mendes adiantou que num segundo momento, após o início do semestre letivo, será realizada a segunda etapa da campanha com trabalho educativo junto à comunidade estudantil. Na ocasião, os técnicos do Centro de Controle de Zoonoses ressaltaram a importância dos terceirizados se tornarem multiplicadores não apenas no âmbito da Universidade, bem como junto aos familiares e a comunidade.

Mais de 100 servidores terceirizados assistem atentos as orientações para o combate ao mosquito Aedes aegypti/Foto Passos Júnior
Segundo dados do Instituto Osvaldo Cruz, o Aedes aegypti é atraído por altas temperaturas e umidade. Por isso, o período chuvoso é mais favorável à sua proliferação, com a infestação pelo mosquito mais intensa no verão. Para evitar esse perigo é preciso desenvolver medidas permanentes para combater ao mosquito durante todo o ano a partir de ações preventivas que objetivem a eliminação de focos do vetor.
O Aedes aegypti é um mosquito doméstico, vive dentro ou ao redor de casa ou de outras construções frequentadas por humanos, como estabelecimentos comerciais e escolas. Ou seja, ele está sempre perto do homem e não se aventura às matas, por exemplo. Tem hábitos preferencialmente diurnos e alimenta-se de sangue humano, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer. Mas, como é oportunista, pode picar à noite, quando uma pessoa se aproxima muito do local onde o mosquito se esconde, como embaixo de móveis.

Servidores terceirizados da Ufersa observação orientações para combate o Aedes Aegypti/Foto: Eduardo Mendonça
CRIADOUROS – Em pesquisas de campo se verifica que os grandes reservatórios, como caixas d’água, galões e tonéis, são os criadouros mais produtivos do Aedes aegypti. Isso não significa que a população pode se descuidar da atenção a pequenos reservatórios, como vasos de plantas, que comprovadamente atuam como criadouros. O alerta é para que os cuidados não apenas com os reservatórios grandes, mais também com quaisquer outros objetos que possam acumular água, pois são neles que o mosquito seguramente encontra condições para se desenvolver de ovo a adulto e, dessa forma, picar e transmitir a dengue, zica e chikungunya.