22 formandos em Ciência e Tecnologia do Campus Pau dos Ferros continuam a jornada acadêmica cursando uma das 15 engenharias oferecidas pela Ufersa/Foto: Amanda Freitas
Diploma em mãos e a certeza que a primeira etapa foi vencida para a realização do sonho de se tornar engenheiro ou engenheira. Essa concepção é evidente para os concluintes do curso Bacharelado em Ciência e Tecnologia da Universidade Federal Rural do Semi-Árido 2015.1. No último sábado, 16, por exemplo, mais duas turmas coloram grau, desta vez, na Ufersa Pau dos Ferros. Ao todo, 22 estudantes receberam o diploma numa solenidade presidida pelo reitor da Universidade professor, José de Arimatea de Matos. No auditório da Universidade, muitos familiares e amigos, inclusive, o prefeito da cidade Fabricio Torquato Rego, para prestigiarem o importante passo dado com a conclusão do primeiro ciclo pelos futuros engenheiros, hoje bacharéis em Ciência e Tecnologia.
Tálisson Fernandes, orador das turmas/Foto: Amanda Freitas
“O diploma dá a certeza que vencemos os primeiros obstáculos e a certificação que estamos preparados para seguir em frente”, discursou o orador das turmas, Tálisson Fernandes Costa. O concluinte lembrou a timidez no primeiro dia de aula, a dúvida em qual engenharia seguir e a amizade consolidada no decorrer do curso. “Muita coisa mudou, mas o que é mesmo ser um bacharel em ciência e tecnologia?” questionou. “É estar preparado para iniciar o conhecimento aplicado nas engenharias”, respondeu sob os aplausos dos demais concluintes. O orador elogiou as mudanças ocorridas em Pau dos Ferros com a implantação da Ufersa no município. “Tivemos problemas que foram superados. Hoje, somos amantes do conhecimento e, cientes das responsabilidades que nos aguardam”, finalizou.
Professor Alexsandro Lima fala como paraninfo das turmas/Foto: Amanda Freitas
O professor Alexsandro Pereira Lima, diretor da Ufersa Pau dos Ferros, escolhido pelos concluintes como paraninfo das turmas, falou da emoção do convite. “O que dizer… Que palavras pronunciar para cada um de vocês”, iniciou o professor das ciências exatas acostumado com a frieza dos cálculos. “Orgulho. Como pai e, a exemplo de seus pais, tenho muito orgulho de cada um de vocês”, afirmou agradecendo: “obrigado por fazer parte da história da Ufersa, da minha história”, finalizou o paraninfo.
Para o reitor da Ufersa, professor José de Arimatea de Matos, representa que a missão foi cumprida. Porém, para os concluintes do BCT, a jornada não terminou. A Ufersa oferece 15 opções de engenharias no segundo ciclo, estando Civil, Computação e, Ambienta e Sanitária na Ufersa Pau dos Ferros. “É nosso papel formar cidadãos, estamos trabalhando para cada vez mais melhorar as condições estruturais”, lembrou, se referindo aos laboratórios, salas de aula e biblioteca. “O corpo humano da nossa universidade é o que temos de melhor, composto por professores, servidores e estudantes”, frisou.
Reitor José de Arimatea concede aos concluintes o título de graduação como bacharéis em Ciência e Tecnologia/Foto: Amanda Freitas
BACHARÉIS – Yan Loiola de Alencar Silva saiu de Fortaleza para cursar Universidade em Pau dos Ferros. “Ensino excelente, ótimos professores e acho que estou preparado para ingressa em engenharia civil que é a minha meta”, considerou. A também cearense de Iracema, Ana Carla Holanda Dias, fala da satisfação em concluir o BCT. “Foram quatro anos de muito estudo e o maior diferencial da Ufersa, sem dúvida, é a atenção dada pelos professores, o carinho que aqui se tem pelos alunos não vemos em outras universidades”, afirmou a concluinte que ingressa no curso de engenharia civil a partir de fevereiro.
Estudar na cidade natal, Pau dos Ferros, foi a grande vantagem dos concluintes Rosana Cibely Batista Rego e Augusto Cesar Alves Cavalcante. Ela ingressará em Engenharia da Computação e, ele em engenharia civil. Ambos ressaltaram a comodidade de cursar a universidade sem mudar de endereço. “Apesar de uma universidade nova, dispomos de uma estrutura e professores excelentes”, considerou Rosana Cibely. Já Augusto afirma que não teria condições de estudar fora. “Seria muita despesa”, colocou, acrescentando que fará o máximo para se tornar um engenheiro civil bem capacitado.