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Comunicação

Amigos …

Servidor 8 de dezembro de 2015. Visualizações: 2236. Última modificação: 08/12/2015 16:26:37

Com pesar comunicamos o falecimento do servidor da Ufersa, o agrônomo Francisco Augusto Alves Câmara, ocorrido nesta manhã

Existem pessoas em nossas vidas que nos deixam felizes pelo simples fato de terem cruzado o nosso caminho.

Algumas percorrem ao nosso lado, vendo muitas luas passarem, mas outras apenas vemos entre um passo e outro. A todas chamamos de amigo.

A primeira que nasce do broto é o amigo pai e a amiga mãe. Mostram o que ter vida.

Depois vem o amigo irmão, com quem dividimos o nosso espaço para que ele floresça como nós. Passamos a conhecer toda a família de folhas a qual respeitamos e desejamos o bem.

Mas o destino nos apresenta outros amigos, os quais não sabíamos que iam cruzar o nosso caminho. Muitos desses são designados amigos do peito, do coração. São sinceros, são verdadeiros, sabem quando não estamos bem, sabem o que nos faz feliz…

Às vezes, um desses amigos do peito estala nosso coração e então é chamado de amigo(a), namorado(a). Esse (a) dá brilho aos nossos olhos, música aos nossos lábios, pulos aos nossos pés.

Mas, também há aqueles amigos por um tempo, talvez umas férias ou mesmo um dia ou uma hora. Esses costumam colocar sorrisos na nossa face, durante o tempo que estamos por perto.

Falando em perto, não podemos nos esquecer dos amigos distantes, que ficam nas pontas dos galhos, mas que quando o vento sopra, aparecem novamente entre uma folha e outra.

O tempo passa, o verão se vai, o outono se aproxima, e perdemos algumas de nossas folhas. Algumas nascem num outro verão e outras permanecem por muitas estações.

Mas, o que nos deixa mais feliz é que caíram continuam por perto, continuam aumentado as nossas raízes com alegria. Lembranças de momentos maravilhosos enquanto cruzavam o nosso caminho.

Cada pessoa que passa em nossa vida é única. Sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós.

Há os que levaram muito, mas não há os que deixarão nada.

Esta é a maior responsabilidade de nossa vida e prova evidente de duas pessoas não se encontram por acaso.

Um grande abraço.

Augusto Câmara/ 1959-2015